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Governo divulga projeto da nova ponte entre o Maranhão e o Tocantins

A obra, que terá 100 metros a mais de extensão que a anterior, contará com um vão livre de 150 metros

Fonte: Da redação


O Ministro dos Transportes, Renan Filho, divulgou na segunda-feira (17) as primeiras imagens do projeto da nova ponte que substituirá a estrutura que desabou entre os estados do Maranhão e Tocantins. A obra, que terá 100 metros a mais de extensão que a anterior, contará com um vão livre de 150 metros e está prevista para ser concluída até o dia 22 de dezembro de 2025.

A antiga Ponte JK, que ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), colapsou em 22 de dezembro de 2023, resultando na morte de 14 pessoas, além de três desaparecidos. Apenas um homem foi resgatado com vida. Desde então, equipes trabalham na remoção dos destroços e no planejamento da nova estrutura.

Detalhes da nova ponte

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a nova ponte terá um comprimento total de 630 metros, superando a antiga estrutura em 100 metros. Além disso, contará com um vão livre de 150 metros, proporcionando maior segurança e resistência à travessia.

Outras melhorias incluem:

  • Largura total de 19 metros, sendo sete metros mais larga que a ponte anterior;
  • Duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada;
  • Dois acostamentos de 3 metros cada;
  • Duas barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada;
  • Dois passeios para pedestres de 2,3 metros cada, equipados com guarda-corpos.

Retirada dos destroços e avanço das obras

A remoção dos escombros da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira segue em ritmo acelerado. O DNIT informou que das 14 mil toneladas de concreto e ferro, metade já foi removida, e a expectativa é concluir o serviço até a primeira quinzena de março. O material extraído está sendo reutilizado para a construção de acessos provisórios, essenciais para o transporte de equipamentos e maquinário necessário para a nova ponte.

Além disso, técnicos realizam sondagens do solo e desenvolvem os projetos de engenharia que garantirão maior segurança estrutural à nova travessia. O DNIT assegurou que os detritos não apresentam riscos ambientais, pois não sofrem alterações químicas ou biológicas quando em contato com a água ou o solo. Todo o material será descartado em locais licenciados após a conclusão das obras.

Alternativas de travessia

Para minimizar os impactos na mobilidade da região, uma nova empresa foi contratada para operar o transporte provisório de pedestres e veículos. O esquema contará com três balsas e quatro reboques para caminhões de carga, além de duas balsas e dois rebocadores exclusivos para veículos menores e passageiros.

Com a conclusão da nova ponte prevista para o final de 2025, o governo busca garantir uma travessia mais segura e eficiente entre os dois estados, além de evitar que tragédias como a ocorrida em dezembro se repitam.

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