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O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, iniciado em 19 de janeiro, resultou até o momento na troca de 24 reféns israelenses por centenas de presos palestinos. Além da libertação dos reféns vivos, Israel exige a devolução dos corpos de vítimas sequestradas, incluindo os da família Bibas, que se tornou um símbolo da tragédia dos reféns capturados em 7 de outubro de 2023.
Entre as vítimas, estão Shiri Bibas e seus filhos, Kfir, sequestrado quando tinha apenas oito meses, e Ariel, de quatro anos. A família foi morta em Gaza, e seus corpos foram entregues nesta quinta-feira (20), juntamente com os restos mortais de Oded Lifschitz e outro refém, também mortos em cativeiro. Segundo informações da CNN Brasil, os militares israelenses planejam realizar uma breve cerimônia fúnebre antes de encaminhar os corpos para identificação formal por meio de exame de DNA, um processo que pode levar até dois dias. Somente após a confirmação da identidade, as famílias serão notificadas oficialmente.
O pai das crianças, Yarden Bibas, de 35 anos, foi libertado no dia 1º de fevereiro. Enquanto o acordo de cessar-fogo avança, o sofrimento das famílias persiste, com a devolução dos corpos de reféns reforçando o impacto da tragédia. A primeira fase do cessar-fogo está prevista para ser concluída no início de março, mas o futuro das negociações permanece incerto.