“O Santo Padre permanece alerta e passou o dia sentado em uma cadeira, mas está em condição pior do que ontem (sexta). Por ora, o prognóstico segue reservado”, acrescentou o boletim da Santa Sé
Francisco, internado desde o último dia 14 devido a um quadro de pneumonia bilateral, terá que se abster de liderar a tradicional oração do Angelus pela segunda semana consecutiva. A cerimônia deste domingo será publicada, mas não conduzida por ele.
Na sexta-feira (21), uma coletiva de imprensa detalhou o cenário da saúde do papa. Sergio Alfieri e Luigi Carbone, ambos liderando suas respectivas áreas no atendimento médico ao líder católico, abordaram as principais preocupações.
Eles preveem que Francisco continue no hospital por pelo menos mais uma semana. Embora não esteja conectado a um respirador, a condição dele não permite relaxo, considerando as dificuldades respiratórias que limitam suas atividades.
Um dos principais riscos potenciais é o desenvolvimento de sepse, uma resposta inflamatória grave a infecções. Alfieri destacou que, enquanto seus pulmões ainda estão comprometidos, o risco permanece, embora ainda não se tenha verificado tal infecção.
“O papa Francisco quis sempre que falássemos a verdade sobre sua saúde”, afirmaram os médicos, cujas declarações substanciam os boletins liberados ao público.
De acordo com o Vaticano, apesar destes desafios, o papa se mantém informado e engajado em suas atividades. Continua a ler e assinar documentos, bem como a dialogar com seus colaboradores mais próximos, empenhado na liderança, mesmo à distância.