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Ainda Estou Aqui conquista o primeiro Oscar do cinema brasileiro

Walter Salles agradeceu a Eunice Paiva e às “duas mulheres extraordinárias que a interpretam”.

Fonte: Redação
Walter Salles recebeu o prêmio de Melhor Filme Internacional por “Ainda Estou Aqui” (Foto: Reprodução)

O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional na cerimônia de 2025, destacando-se entre produções de diversos países. Dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, o longa aborda a história de Eunice Paiva, que lidera a família após o desaparecimento do marido durante a ditadura militar no Brasil nos anos 1970.

A receber o prêmio, o diretor Walter Salles agradeceu a Eunice Paiva e às “duas mulheres extraordinárias que a interpretam, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”.

A obra ainda concorreu nas categorias de Melhor Filme e Melhor Atriz, com Fernanda Torres, mas não levou a premiação, que ficou com Anora e Mikey Madison

Entre os concorrentes na categoria estavam:

– “Emilia Pérez” (França): Dirigido por Jacques Audiard, este narco-musical queer narra a história de Juan Del Monte, um chefe de cartel que busca se aposentar e reafirmar sua identidade como Emilia Pérez. O filme acumulou 13 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz para Karla Sofía Gascón. huffingtonpost.es

– “Flow” (Letônia): Uma animação dirigida por Gints Zilbalodis, que segue a jornada de um gato em um mundo afetado por inundações crescentes. A produção impressionou crítica e público com sua narrativa envolvente. as.com

– “A Garota da Agulha” (Dinamarca): Sob a direção de Magnus von Horn, o filme se passa na Copenhague pós-Primeira Guerra Mundial e aborda temas como adoção clandestina, oferecendo uma visão sombria desse período histórico. as.com

– “A Semente do Fruto Sagrado” (Alemanha): Dirigido por Mohammad Rasoulof, este longa de quase três horas é um alegato político que aborda a perseguição de mulheres no Irã, destacando-se por sua profundidade temática. as.com

A vitória de “Ainda Estou Aqui” representa um marco para o cinema brasileiro, evidenciando a capacidade do país de produzir obras de relevância internacional que dialogam com temas históricos e sociais profundos.

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