Publicidade
Carregando anúncio...

Maranhão tem a pior renda per capita do Brasil

A renda domiciliar per capita divide o rendimento total dos domicílios pelo número de moradores dos endereços

Fonte: Da redação com informações da Folha de S.Paulo

O Maranhão tem a pior renda per capita (por pessoa) do Brasil. Os dados constam de um relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo os números, o rendimento no Maranhão está em R$ 1.077,00, bem abaixo dos R$ 3.444, 00 registrados no Distrito Federal.

Isso quer dizer que o rendimento do estado nordestino equivale a apenas 31,3% do registrado no local com o maior valor da lista. Os resultados são publicados de forma resumida pelo IBGE em termos nominais. Nesse caso, o instituto evita a comparação com os anos anteriores, já que os dados não são corrigidos pela inflação.

A renda domiciliar per capita divide o rendimento total dos domicílios pelo número de moradores dos endereços. Nessa conta, o IBGE considera os recursos obtidos com o trabalho e outras fontes, como programas sociais e aposentadorias.

A divulgação atende a uma lei que estabelece os critérios de divisão do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal). As estatísticas são compartilhadas anualmente com o TCU (Tribunal de Contas da União) para a realização dos cálculos.

O FPE é uma transferência federal aos estados e ao Distrito Federal, cujo objetivo é equalizar a capacidade fiscal das unidades da Federação.

A base das informações do IBGE é a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, um dos principais levantamentos do órgão.

Em 2023, o rendimento domiciliar per capita no Brasil havia sido de R$ 1.893, segundo o instituto. Em termos nominais (sem a correção pela inflação), o valor cresceu 9,3% em 2024, ao chegar a R$ 2.069.

Maranhão e Distrito Federal também ocupavam os extremos do ranking de 2023. À época, a renda per capita do estado nordestino era de apenas R$ 945. O valor correspondia a 28,2% da verificada no Distrito Federal (R$ 3.357), que reúne parcela dos servidores públicos com salários elevados.

Os anos de 2023 e 2024 foram marcados por uma retomada do mercado de trabalho no país. Segundo analistas, a ampliação das transferências de programas como o Bolsa Família também estimulou a renda das famílias no governo Lula (PT).

Mais recentemente, porém, a inflação de produtos como os alimentos virou preocupação para o Palácio do Planalto em meio à queda da popularidade do presidente.

Um estudo da consultoria LCA indicou que o patamar elevado dos preços da comida ofusca o impacto do aumento da renda. Assim, a situação trava uma recuperação mais consistente do poder de compra dos brasileiros.

Fechar