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Fortes chuvas causam destruição em Afonso Cunha

O alagamento comprometeu cinco bairros e isolou duas comunidades rurais, tornando a situação ainda mais crítica

Fonte: Da redação

Imagens capturadas nessa terça-feira (18) revelam a extensão dos danos provocados pela maior cheia registrada em Afonso Cunha nos últimos dez anos, segundo informações da prefeitura. A cidade, que abriga pouco mais de 6 mil habitantes, foi muito atingida após o riacho São Gonçalo transbordar, consequência de mais de dez horas de chuvas intensas. O alagamento comprometeu cinco bairros e isolou duas comunidades rurais, tornando a situação ainda mais crítica.

A força das águas invadiu residências e estabelecimentos comerciais, resultando em prejuízos para a população. Apenas os bairros situados nas áreas mais elevadas da cidade permaneceram intocados. Em resposta à emergência, a Prefeitura de Afonso Cunha criou um gabinete de crise para coordenar ações de apoio às famílias afetadas. Como medida emergencial, equipes abriram um trecho de uma rua para facilitar o escoamento da água represada e reduzir os impactos da enchente.

Diante da gravidade da situação, o Corpo de Bombeiros de Chapadinha, município vizinho, foi acionado para auxiliar no resgate de moradores e na evacuação das famílias que vivem em áreas de risco. A mobilização das equipes busca garantir a segurança da população e evitar tragédias maiores.

O prefeito Pedro Medeiros (PL) afirmou que a administração municipal concentra esforços na assistência às famílias desabrigadas e na mitigação dos danos causados pela cheia. No entanto, até o momento, ainda não há um levantamento oficial sobre o número de pessoas afetadas pelo desastre.

Com a intensificação das chuvas na região, a Defesa Civil de Caxias iniciou um monitoramento permanente dos rios locais. O rio Itapecuru entrou em estado de alerta, e as autoridades acompanham atentamente o volume de chuva nas nascentes para antecipar possíveis transbordamentos. Em Codó, o nível do rio Itapecuru continua subindo, já avançando sobre áreas habitadas, o que aumenta a preocupação com o risco de novos alagamentos.

Em Pedreiras, o cenário também é alarmante. O rio Mearim já ultrapassou em três metros o nível considerado normal, provocando alagamentos em áreas ribeirinhas. Diante da ameaça crescente, famílias começaram a ser retiradas de suas casas, e pelo menos sete já se encontram desabrigadas. As autoridades locais seguem mobilizadas para oferecer abrigo e suporte às vítimas, enquanto continuam monitorando a evolução da situação.

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