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Fobias de Sons em Cães e Gatos

No caso do cão, a fobia traduz-se num estado permanente de ansiedade e medo

Fonte: Equipe Consulfarma - Estudos Científicos

Buspirona como Alternativa no Manejo da Fobia de Ruídos

Fobias de Ruídos

Principais Características

 

O medo é uma emoção normal que permite a adaptação do animal a situações adversas. A fobia, por outro lado, pode ser entendida como um medo desproporcionado, e por isso não adaptativo, a determinados estímulos (Béata et al., 1997). No caso do cão, a fobia traduz-se num estado permanente de ansiedade e medo. É desencadeada por um ou mais estímulos externos facilmente identificáveis e que fazem parte do ambiente normal do animal (Samaille, 1997).

Fobias de Ruídos

A fobia de ruídos é comum em animais e se manifesta como uma resposta inadequada ao medo quando o cão fóbico é exposto a sons particulares. Alguns exemplos de estímulos sonoros provocadores de medo são trovões, disparos de armas de fogo e fogos de artifício.  Embora a origem das fobias de ruído seja incerta, as observações clínicas e laboratoriais sugerem que pode haver uma predisposição individual hereditária. Seu tratamento inclui modificação do comportamento e terapia farmacológica.

Fobias de Ruídos

Tratamentos e Formas de Minimizar o Medo do Animal

 

 

Como Minimizar o Medo do Animal?

 

Ø  Terapias de dessensibilização (acostumar o cão com os barulhos que lhe causam medo), e mesmo o uso de medicamentos que auxiliam no bem estar emocional, levam pelo menos 2 meses para surtir um efeito satisfatório.

Maneiras de Proteger o Animal do Barulho

 Ø  Evite fugas;

Ø  Crie um Refúgio;

Ø  Jamais ofereça comida;

Ø  Solte-o da coleira;

Ø  Acalme-o.

 

Uso de Buspirona

Fármaco ansiolítico comumente utilizado em conjunto com técnicas de modificação comportamental em cães com distúrbio de comportamento, especialmente aqueles relacionados a fobias (Foster & Smith). Atua como agonista parcial nos receptores 5-HT cerebrais e apresenta afinidade pelos receptores dopaminérgicos D2 cerebrais. Não interage diretamente com os sistemas GABAérgicos.

Referências

ACKERMAN.L, HUNTHAUSEN.W, LANDSBERG. Problemas comportamentais do cão e do gato. São Paulo. Roca, 2004.

 

Problemas de comportamento no cão : abordagem segundo a Escola Francesa Didier, Anne Lia identifier.uri. http://hdl.handle.net/10437/8094

 

http://recil.grupolusofona.pt/handle/10437/8094

 

Veterinary Clinics of North America: Small Animal PracticeVolume 21, Issue 2, Marc1991, Pages 353-367Advances in the Understanding and Treatment of Noise PhobiaslElizabeth A.Shull-SelcerDVM*WayneStagg†

 

https://doi.org/10.1016/S0195-5616(91)50038-3Get rights and content

 

http://europepmc.org/abstract/med/2053256

 

Foster & Smith. Buspirone. Veterinary & Aquatic Services Department. Disponível em: http://www.peteducation.com/article.cfm?c=0+1457&aid=1382

 

Spinosa,H.S- Farmacologia aplicada a medicina veterinária- 6 ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

 

Valente Neves, Isabelle, Tudury, Eduardo Alberto, da Costa, Ronaldo Casimiro, Fármacos utilizados no tratamento das afecções neurológicas de cães e gatos. Semina: Ciências Agrárias [en linea] 2010, 31 (Julio-Septiembre) : [Fecha de consulta: 19 de noviembre de 2017] Disponible en:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=445744097026> ISSN 1676-546X

 

Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 745-766, jul./set. 2010

 

Spinosa,H.S- Farmacologia aplicada a medicina veterinária- 6 ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.

 

Autor(a)

Equipe Técnica Consulfarma
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