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Maranhão avança com a ZPE Bacabeira e projeta 30 mil novos empregos

Entre os principais desafios estão o licenciamento ambiental e a capacitação da mão de obra local.

Fonte: Redação / Assessoria
Projeto da ZPE de Bacabeira (Foto: Reprodução)

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Bacabeira está cada vez mais próxima da realidade. Com investimentos superiores a R$ 15 bilhões, o projeto prevê a geração de mais de 30 mil empregos e deve impulsionar a economia do Maranhão nos próximos anos.

Na sexta-feira (28), durante reunião no Conselho Temático de Desenvolvimento Industrial e Inovação (CODIN), da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), o presidente da empresa administradora da ZPE, Pedro Dantas da Rocha Neto, apresentou um panorama das etapas que ainda precisam ser cumpridas para viabilizar a iniciativa.

Entre os principais desafios estão o licenciamento ambiental, previsto para ser protocolado em maio, e a capacitação da mão de obra local, evitando a necessidade de contratação de profissionais de fora do estado. A infraestrutura também é um ponto essencial, incluindo melhorias no Porto do Itaqui, que será um elo fundamental na cadeia logística da ZPE.

“Estamos focados em criar um ambiente propício para a chegada das indústrias. O licenciamento ambiental é um passo decisivo, e a qualificação da mão de obra, em parceria com instituições como Senai e IFMA, garantirá a ocupação dos postos de trabalho pelos maranhenses”, destacou Rocha Neto.

Setores beneficiados e investimentos previstos

A ZPE Bacabeira será um polo industrial estratégico para diversos segmentos, incluindo refino de petróleo, metalurgia, energias renováveis, alimentos e tecnologia. Além disso, já há projetos confirmados para grandes empreendimentos na área.

Um deles é a construção de uma refinaria para produção de combustível sustentável de aviação, da Oil Group, que exigirá um investimento de R$ 9,1 bilhões e poderá criar 300 empregos diretos.

Outro projeto, ainda em análise, envolve a produção de hidrogênio verde (H2V) e amônia, com previsão de R$ 25 bilhões em investimentos e 400 empregos diretos. Há também um plano para a fabricação de H2V e e-metanol, com um aporte de R$ 1,5 bilhão e estimativa de 600 empregos diretos.

O vice-presidente executivo da Fiema e presidente do CODIN, Luiz Fernando Renner, demonstrou otimismo com a implantação da ZPE, ressaltando que o sucesso do projeto depende do suporte do governo estadual.

“A ZPE é um divisor de águas para o Maranhão, pois atrairá indústrias de alta tecnologia e fortalecerá a economia local. Se o governo seguir apoiando, podemos garantir a conclusão dentro do prazo estabelecido”, afirmou Renner.

O secretário de Desenvolvimento e Programas Estratégicos (SEDEPE), José Reinaldo Tavares, propôs a criação de um espaço na ZPE Bacabeira exclusivamente voltado para empresas do setor digital, ampliando ainda mais o potencial da região.

Com a expectativa de iniciar as operações até 2026, a ZPE Bacabeira se consolida como um dos projetos mais promissores para o desenvolvimento econômico do Maranhão, atraindo investidores e gerando milhares de oportunidades de emprego para a população.

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