
Os projetos enquadrados na política Nova Indústria Brasil (NIB), lançados em janeiro de 2024, receberam R$ 9,5 bilhões em crédito do Banco do Nordeste (BNB) em seu primeiro ano de efetivação. Os recursos visaram estimular cadeias produtivas sustentáveis, infraestrutura voltada para melhoria social e descarbonização no país. Os valores consideram contratações em toda área de atuação do Banco, que engloba estados nordestinos e parte de Minas Gerais e Espírito Santo.
Quase R$ 4,3 bilhões foram contratados por indústrias com projetos que envolvem bioeconomia, descarbonização e transição energética. Outros R$ 3,9 bilhões contemplaram infraestrutura, saneamento e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva. A restante foi voltada para cadeias agroindustriais sustentáveis para a segurança alimentar.
Segundo o presidente do BNB, Paulo Câmara, a Nova Indústria Brasil estimula ações de fortalecimento da produção nacional. “Sabemos que é importante tornar nossa indústria mais competitiva, e isso passa por investimento em inovação e práticas de sustentabilidade. O reflexo será a geração de emprego e renda em nossa área de atuação, diminuindo as desigualdades, que são diretrizes do governo do presidente Lula”, afirma.
No Maranhão, essas contratações somaram R$ 970 milhões. A maior parte (R$ 645 milhões) ficou com projetos que atendem cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética.
Metas
A política estabelece metas específicas para seis missões, abrangendo os sectores de infraestrutura, habitação e mobilidade; agroindústria; complexo industrial de saúde; transformação digital; bioeconomia e transição energética; e tecnologia de defesa. Cada missão possui áreas prioritárias para investimentos que atingem as metas estipuladas até 2033.
A NIB busca estimular setores estratégicos por meio de compras públicas, assinando decretos que definam áreas sujeitas a critérios de aquisição nacional. Essa estratégia visa transferência para a transição energética, economia de baixo carbono e mobilidade urbana