Publicidade
Carregando anúncio...

Porto do Itaqui celebra 10 anos de operação do Tegram com recordes

Desde sua inauguração, o terminal já movimentou mais de 84,3 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja

Fonte: Da redação com Porto do Itaqui

O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) celebra, em 2025, uma década de operação com uma trajetória marcada por inovação logística, crescimento sustentável e impacto direto na competitividade do agronegócio brasileiro. Desde sua inauguração, o terminal já movimentou mais de 84,3 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja, consolidando-se como um dos principais corredores de exportação de grãos do país.

Com um modelo de negócios pioneiro no Brasil, o Tegram é fruto da união de quatro empresas — Viterra, TCN, ALZ e CLI — e está totalmente integrado ao Porto do Itaqui, em São Luís (MA). A sinergia entre o terminal e o porto tem sido determinante para o sucesso da operação. “O crescimento do Tegram impulsiona o desenvolvimento do Itaqui e do Maranhão. Sempre trabalhamos de forma alinhada para evoluir juntos”, afirma Hibernon Marinho, diretor de operações do porto.

A infraestrutura do Porto do Itaqui é um dos diferenciais que viabilizam esse avanço. Com píeres profundos e planos contínuos de expansão através do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), o porto está preparado para receber operações de grande escala, beneficiando diretamente o escoamento da produção agrícola do Arco Norte e tornando-se cada vez mais estratégico no cenário logístico internacional.

De promessa à realidade: como o Tegram transformou a exportação de grãos

Antes da implantação do Tegram, os grãos produzidos no Norte e Centro-Oeste do país precisavam ser transportados até os portos do Sul e Sudeste, encarecendo a logística e sobrecarregando as rotas tradicionais. A criação do terminal, iniciada em discussões em 2012 e concretizada em 2015, abriu uma nova rota de escoamento, mais próxima dos centros de produção e altamente eficiente.

“O mercado estava apreensivo no início. Mas quando o Tegram se tornou realidade, a carga apareceu, e a transformação foi imediata — não só para o Maranhão, mas para toda a região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia)”, relembra Hibernon Marinho.

Segundo Ellen Brissac, gerente de Contratos e Arrendamentos do porto e uma das responsáveis pela implantação do projeto, o Tegram surgiu para atender uma demanda concreta dos produtores: a necessidade de armazenagem e escoamento de grãos com custo competitivo. “Dos vários projetos dos quais participei, este é um dos que mais me orgulho”, destaca.

Números que impressionam e impulsionam o desenvolvimento

Em apenas um ano, o terminal já foi capaz de movimentar 15,5 milhões de toneladas de grãos, número cinco vezes maior do que o registrado em seu primeiro ano de operação, em 2015, quando embarcou 3,3 milhões de toneladas. “Nosso sonho era chegar a 10 milhões. Hoje já superamos isso com folga”, comemora Fabrício Salviato, diretor geral do Tegram.

Esse crescimento também se reflete em geração de empregos. Atualmente, o terminal e suas empresas consorciadas geram cerca de 400 empregos diretos, além de movimentar uma ampla cadeia de negócios indiretos que dinamiza a economia local.

Fases de expansão e futuro promissor

A história do Tegram é marcada por fases de expansão bem definidas. A primeira fase, em 2015, começou com capacidade de 5 milhões de toneladas. Em 2018, a segunda fase dobrou essa capacidade. Agora, em 2025, a terceira fase de expansão promete elevar a capacidade de expedição para até 24 milhões de toneladas por ano.

Essa projeção posiciona o Maranhão como um dos principais hubs de exportação de grãos do mundo, com rotas comerciais que já atendem Estados Unidos, Europa e Ásia de maneira altamente competitiva.

“O Tegram fortalece a posição estratégica do Porto do Itaqui e do Maranhão no cenário global. Somos protagonistas no agronegócio e referência em eficiência logística”, conclui Salviato.

Com uma década de conquistas e um plano de crescimento claro, o Tegram não apenas cumpre a promessa de transformar a logística agrícola do país, como também se consolida como modelo de inovação, parceria público-privada e desenvolvimento regional.

Fechar