Publicidade
Carregando anúncio...

Escola na zona rural de São Luís está interditada há quase 20 dias após ser invadida por lama

Segundo o vereador Marlos Botão, a situação é resultado direto do abandono e da falta de obras estruturantes no entorno.

Fonte: Redação

Escola Maria Teresa Cabral está com as aulas suspensas há quase 20 dias (Foto: Reprodução)

A Unidade de Educação Básica Maria Teresa Cabral, localizada no bairro Rio Grande, na zona rural de São Luís, está com as aulas suspensas há quase 20 dias. O motivo: o prédio foi invadido por lama, areia e detritos arrastados pelo deslizamento de parte do terreno que cerca a escola — um problema antigo, já alertado desde 2021 e ignorado pelo poder público.

A denúncia foi feita pelo vereador Marlon Botão (PSB), que subiu à tribuna da Câmara Municipal nesta semana para cobrar providências urgentes. Segundo ele, a situação da escola é resultado direto do abandono e da falta de obras estruturantes no entorno. “A tragédia foi anunciada. Desde 2021 já alertávamos para o risco de deslizamentos. Agora, a escola está interditada, e os alunos, abandonados”, afirmou.

Marlon relatou que esteve pessoalmente na unidade, conversou com a direção, pais e estudantes, e criticou a resposta oferecida pela Prefeitura: um link para aulas online. “Na zona rural, onde o acesso à internet é extremamente limitado, isso não resolve. É uma ilusão. As crianças estão ficando para trás”, disparou.

O vereador cobrou a imediata realocação dos alunos para outro espaço físico, de modo a garantir a continuidade do ano letivo, e exigiu que as obras de reforma incluam a drenagem do terreno para evitar novos deslizamentos. “Não adianta tapar buraco. É preciso resolver a causa do problema. Caso contrário, isso vai se repetir”, disse.

A escola Maria Teresa Cabral estava completamente desativada até 2021, quando foi reaberta após cobrança do próprio vereador junto à Prefeitura, que atendeu a pedido para instalação de energia elétrica e envio de equipe técnica. “Depois de tanto esforço para reativar a escola, vê-la assim novamente é revoltante”, declarou.

Marlon ainda denunciou que o posto de saúde da mesma comunidade também foi atingido e está fechado. “Estamos falando de serviços básicos, essenciais, previstos na Constituição. Educação e saúde não podem parar”, concluiu.

Fechar