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Adolescente é morta por padrasto e corpo é jogado em poço

Acusado não aceitava o fim do relacionamento com a mãe da jovem, que também seria executada.

Fonte: Com informações do g1 MT

Benedito Anunciação foi preso por morte de Heloysa (Foto: Reprodução)

A adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, foi assassinada e teve o corpo jogado em um poço, no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, na noite desta terça-feira (22). O principal suspeito do crime é o padrasto da vítima, Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, que não aceitava o fim do relacionamento com a mãe da jovem. A mulher também seria executada, mas conseguiu escapar.

Segundo a Polícia Civil, Benedito contou com a ajuda do filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, que confessou participação no assassinato. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, também foram apreendidos por envolvimento no crime.

A motivação ainda é investigada, mas as autoridades apontam que a mãe da vítima escapou por pouco. Ela chegou em casa logo após a invasão e foi agredida com socos no rosto pelos adolescentes. O corpo de Heloysa, que já estava morta, foi retirado da casa e levado no carro da própria mãe.

“Os criminosos renderam Heloysa e a mataram antes da mãe chegar. Quando a mãe apareceu, com uma amiga e um bebê no colo, foi agredida. Ela acreditava que a filha havia sido sequestrada, sem saber que já estava morta”, explicou o delegado Guilherme Bertolli.

Disfarce e frieza

Benedito chegou a publicar uma foto de Heloysa nas redes sociais pedindo ajuda para encontrá-la, tentando simular um desaparecimento. A postagem foi feita por volta das 21h05, minutos antes da mãe da jovem registrar o boletim de ocorrência. O corpo da adolescente seria localizado logo depois, em uma área de mata, dentro de um poço.

O padrasto ainda levou a companheira ferida até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde acabou sendo preso após as autoridades identificarem seu envolvimento direto no assassinato. Ele era servidor público e atuava como gerente de transportes da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), de onde foi exonerado nesta quarta-feira (23).

Detalhes do crime

De acordo com o laudo da Perícia Oficial, Heloysa foi morta por asfixia mecânica. O estrangulamento foi causado por um cabo USB, e a vítima apresentava múltiplas lesões pelo corpo. O caso é investigado como feminicídio, roubo majorado e corrupção de menores.

A polícia segue ouvindo testemunhas e aguarda o depoimento da mãe da adolescente, que ainda não está em condições emocionais de falar. A amiga que presenciou a agressão foi quem acionou a polícia e evitou que o crime tivesse proporções ainda maiores.

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