A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,0% no trimestre encerrado em março de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando o índice estava em 7,9%, e também é superior ao registrado no trimestre anterior, encerrado em fevereiro, que foi de 6,8%.
Apesar da leve alta frente ao mês anterior, o número é o mais baixo para um trimestre encerrado em março desde o início da série histórica da Pnad Contínua, superando o desempenho de 2014, quando a taxa foi de 7,2%. O dado veio em linha com as projeções de mercado compiladas pelo Projeções Broadcast, que apontavam para uma taxa entre 6,8% e 7,2%, com mediana cravada justamente em 7,0%.
Além da melhora no nível de ocupação, os dados da renda também avançaram. A renda média real habitual do trabalhador chegou a R$ 3.410 no trimestre, o que representa um aumento de 4,0% em relação ao mesmo período de 2024. Já a massa de renda real habitual — indicador que mede o total pago a todos os trabalhadores ocupados — somou R$ 345,048 bilhões, crescimento expressivo de 6,6% na comparação anual.