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Facção criminosa que planejava ataques a policiais é desarticulada

Os alvos dos criminosos seriam um investigador da Polícia Civil e um sargento da Polícia Militar.

Fonte: Com informação do G1 PA

Presos durante a segunda fase da operação Arcanjo (Foto: Divulgação)

Suspeitos identificados pela Polícia Civil do Pará como líderes de uma facção criminosa foram presos na segunda fase da Operação Arcanjo, deflagrada nesta semana pelo Núcleo de Inteligência Policial (NIP). O grupo é suspeito de arquitetar atentados contra agentes de segurança que atuam na cidade de Inhangapi, no nordeste paraense.

A investigação revelou que os alvos da facção seriam um investigador da Polícia Civil e um sargento da Polícia Militar. Diante da gravidade da ameaça, a operação foi realizada de forma simultânea em diversos municípios paraenses — Ananindeua, Barcarena, Castanhal e Inhangapi — e contou ainda com apoio de forças policiais em Santa Catarina e Maranhão, com prisões em Blumenau, Centro do Guilherme e São Luís.

“Todos os presos exercem liderança dentro da organização criminosa. Eles articulavam ataques diretos a servidores públicos que atuam no combate ao crime na região”, explicou o delegado Gabriel Batista, diretor do NIP.

Segundo a delegada Marcela Brilhante, do Núcleo de Apoio à Investigação de Castanhal, os investigados possuem extensa ficha criminal, com registros por tráfico, associação criminosa e ameaças a servidores da segurança pública.

Durante a ação, um dos alvos foi preso em flagrante em Castanhal, com drogas e materiais usados no tráfico, o que reforça o vínculo do grupo com o narcotráfico na região.

Essa é a segunda fase da Operação Arcanjo. A primeira, realizada em setembro de 2024, resultou na prisão de outros dois integrantes da facção.

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