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Família de professora envenenada denuncia tentativa de extorsão durante luto

Médico marido da vítima está preso como principal suspeito do crime.

Fonte: Com informações do g1 Ribeirão Preto e Franca

O médico Luiz Antonio Garnica é acusado de matar a esposa Larissa Rodrigues (Foto: Arquivo pessoal)

A família da professora de pilates Larissa Rodrigues, encontrada morta por envenenamento em março, na cidade de Ribeirão Preto (SP), denunciou à Polícia Civil uma tentativa de extorsão envolvendo uma mulher que teria se infiltrado no círculo íntimo da família se passando por amiga da vítima.

Segundo William Rodrigues, irmão de Larissa, a suspeita chegou a frequentar a casa da família após a morte da professora, mantendo contato com o pai da vítima com o objetivo de enganá-lo emocionalmente e obter vantagens financeiras.

“Essa mulher entrou na casa do meu pai fingindo ser amiga da Larissa. Ela estava tentando tirar dinheiro dele, querendo se aproveitar do momento de fragilidade”, declarou William. Ainda segundo ele, a mesma pessoa teria concedido entrevistas à imprensa como se fosse próxima de Larissa, em um movimento que agora é investigado pelas autoridades.

O caso já está sob conhecimento do delegado Fernando Bravo, responsável pela investigação da morte de Larissa. A Polícia Civil apura os detalhes da denúncia para verificar se houve, de fato, tentativa de extorsão por parte da suspeita.

A família aproveitou para alertar a população sobre tentativas de golpes realizados em nome de Larissa.

“Existem pessoas se passando por amigos dela para pedir dinheiro. Queremos deixar claro que a família não está pedindo ajuda financeira. Só buscamos justiça. O mais importante agora é esclarecer o que realmente aconteceu com a minha irmã”, completou William.

O caso

Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento onde morava com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, no dia 22 de março. O laudo pericial confirmou que a morte foi provocada por envenenamento com uma substância popularmente conhecida como “chumbinho”.

A investigação trata o caso como homicídio qualificado. Estão presos temporariamente o médico e sua mãe, Elizabete Arrabaça, apontada como a última pessoa a ter contato com Larissa ainda em vida.

A motivação, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, pode estar relacionada a um pedido de divórcio feito pela vítima após descobrir uma traição.

Ambos negam envolvimento no crime. Os pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa foram rejeitados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que ainda deverá julgar a solicitação de forma definitiva.

Nova linha de investigação

Diante das circunstâncias, a Polícia Civil também obteve autorização judicial para exumar o corpo de Nathalia Garnica, irmã do médico, morta um mês antes de Larissa.

Nathalia tinha 42 anos e sua morte foi inicialmente atribuída a um infarto. No entanto, devido à semelhança nos contextos e à proximidade entre os falecimentos, um novo exame toxicológico será realizado.

As investigações seguem em andamento e devem trazer novos desdobramentos nos próximos dias.

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