A Caixa Econômica Federal inicia nesta segunda-feira (19) o pagamento da parcela de maio do Bolsa Família. Famílias com Número de Inscrição Social (NIS) final 1 são as primeiras a receber. Neste mês, cerca de 20,4 milhões de famílias em todo o país terão acesso ao benefício.
Além disso, moradores de cidades em situação de emergência ou calamidade pública em sete estados — Amazonas, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Sergipe e São Paulo — receberão o valor antecipadamente, independentemente do número do NIS.
O valor mínimo pago continua sendo de R$ 600, mas o programa também oferece adicionais conforme a composição familiar. Mães com bebês de até seis meses recebem R$ 50 por mês, por meio do Benefício Variável Familiar Nutriz. Há ainda um adicional de R$ 50 para gestantes e jovens de 7 a 18 anos, e outro de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
Os pagamentos seguem o calendário habitual, que distribui os valores nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar informações detalhadas — como valor, parcelas e data do repasse — pelo aplicativo Caixa Tem.
Cerca de 3 milhões de famílias também continuam incluídas na chamada “regra de proteção”, que permite a permanência no programa mesmo após um aumento na renda. A regra garante metade do valor original do benefício por até dois anos, desde que a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo. A partir de junho, essa transição passará a durar um ano, mas a nova regra valerá apenas para quem entrar nessa condição a partir do próximo mês.
Outra mudança importante é que desde 2023 o Bolsa Família deixou de sofrer descontos do Seguro Defeso — benefício pago a pescadores artesanais durante a piracema, período de reprodução dos peixes.
Auxílio Gás não será pago em maio
Neste mês, o Auxílio Gás não será depositado, já que ele é pago a cada dois meses. Os repasses devem voltar em junho. O benefício é destinado a famílias do CadÚnico com pelo menos um integrante que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica têm prioridade no recebimento.
