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Maranhão ganha primeira estação sismográfica e passa a integrar rede de monitoramento do Nordeste

Equipamento identifica desde tremores naturais até impactos causados por atividades humanas, como explosões em pedreiras.

Fonte: Redação / Assessoria

O equipamento permite o monitoramento em tempo real (Foto: Divulgação)

O Maranhão agora conta com a sua primeira estação sismográfica, instalada no município de Estreito, e passa a fazer parte da Rede Sismográfica do Nordeste (RSISNE). Com isso, todas as unidades da região têm acesso a dados para detecção e análise de atividades sísmicas.

O equipamento permite o monitoramento em tempo real, capaz de identificar desde tremores naturais até impactos causados por atividades humanas, como explosões em pedreiras. As informações ajudam na elaboração de boletins técnicos e acionamento de equipes da Defesa Civil em caso de anormalidades.

Segundo o tenente-coronel Walter Junior, da Defesa Civil da Região Sul do Maranhão, essa é a primeira vez que o estado possui uma estrutura capaz de registrar, com precisão, a ocorrência de abalos sísmicos, até então sem registros técnicos oficiais.

O sistema também permite avaliar se tremores sentidos em áreas urbanas estão associados a danos em edificações — uma análise que antes não era possível no estado.

A estação foi instalada no campus da Uemasul, em parceria com o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e apoio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema). Até então, o Maranhão era o único estado do Nordeste sem cobertura do sistema.

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