Publicidade
Carregando anúncio...

Júnior do Nenzim é condenado a 16 anos por matar o próprio pai em Barra do Corda

O crime foi motivado por conflitos familiares relacionados a desvios de cabeças de gado.

Fonte: Redação

Júnior do Nenzim foi condenado por matar o próprio pai (Foto: Reprodução)

O empresário Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como Júnior do Nenzim, foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte do próprio pai, o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, conhecido como Nenzim.

O julgamento, realizado no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís, começou na manhã de terça-feira (21) e terminou apenas por volta de 1h30 da madrugada desta quinta-feira (22). Ao final, o juiz Clésio Cunha negou ao réu o direito de recorrer em liberdade. Logo após a sentença, ele foi conduzido diretamente para a Penitenciária de Pedrinhas, onde cumprirá pena.

De acordo com os jurados, Júnior do Nenzin foi o responsável por disparar o tiro que matou o pai, em dezembro de 2017, na zona rural de Barra do Corda, a cerca de 341 km de São Luís. As investigações apontam que o crime foi motivado por conflitos familiares relacionados a desvios de cabeças de gado, que teriam sido vendidos para pagar dívidas com agiotas.

Durante o julgamento, sete testemunhas foram ouvidas, e Júnior respondeu aos questionamentos por quase duas horas, negando participação no crime. A defesa alegou falhas na investigação, mas o Ministério Público reforçou que os laudos periciais indicam que a vítima foi morta a curta distância — cerca de 20 centímetros — e que não havia mais ninguém no local além do pai e do filho.

O Ministério Público, inclusive, anunciou recurso para tentar aumentar a pena.

O júri, que deveria ter ocorrido em outubro de 2023, foi adiado a pedido da acusação, visando incluir no julgamento outro suspeito, o vaqueiro Luzivan Rodrigues da Conceição Nunes, apontado como possível atirador. No entanto, os julgamentos foram desmembrados e Luzivan será julgado no dia 9 de julho.

Nenzim foi morto no dia 6 de dezembro de 2017, com um tiro no pescoço. A investigação inicial, que considerava a participação de dois homens em uma moto, foi descartada após laudos periciais confirmarem que não havia mais ninguém na cena do crime além do filho da vítima.

Publicidade
Carregando anúncio...
Fechar