Ele está envolvido na produção de energia, na contração e relaxamento muscular, na regulação do ritmo cardíaco, na condução nervosa e até na formação óssea. Ou seja, é fundamental para a saúde cardiovascular, neurológica e osteomuscular.
Apesar de sua importância, muitas pessoas apresentam níveis baixos de magnésio sem sequer saber. Mesmo com uma alimentação aparentemente equilibrada, fatores como estresse crônico, uso frequente de medicamentos (como diuréticos e inibidores de bomba de prótons), suor excessivo, alcoolismo, doenças intestinais e envelhecimento contribuem silenciosamente para a deficiência desse nutriente.
Na saúde cardiovascular, o magnésio tem ação vasodilatadora, ajuda a controlar a pressão arterial e contribui para a regularidade dos batimentos cardíacos. Níveis adequados estão associados a menor risco de arritmias, infarto e AVC. Em pessoas com síndrome metabólica, pode melhorar o perfil glicêmico e lipídico, além de reduzir marcadores inflamatórios.
No sistema osteomuscular, o magnésio age em sinergia com cálcio e vitamina D na formação óssea. Sua deficiência compromete a mineralização dos ossos e aumenta o risco de osteopenia, osteoporose e fraturas. No tecido muscular, é essencial para o relaxamento das fibras após a contração. Quando está em falta, surgem sintomas como câimbras, rigidez, fadiga e perda de desempenho físico.
No sistema nervoso, o magnésio atua como um regulador da excitabilidade dos neurônios e dos neurotransmissores. Ele modula os receptores NMDA, protegendo o cérebro de estímulos excessivos, reduzindo a ansiedade, melhorando a qualidade do sono e auxiliando na prevenção de enxaquecas. Também colabora na síntese de serotonina e melatonina, impactando diretamente no humor e no ciclo do sono.
A deficiência de magnésio está frequentemente relacionada a distúrbios do sono, tensão muscular, irritabilidade e quadros depressivos leves. Em atletas, pode significar queda no rendimento, recuperação mais lenta e maior risco de lesões musculares.
Já em adultos mais velhos, a manutenção de níveis adequados pode ter efeito protetor cognitivo. O magnésio treonato, por exemplo, tem demonstrado capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e agir diretamente em áreas cerebrais ligadas à memória e concentração.
Sua atuação é sistêmica, mas os sintomas da sua carência nem sempre são óbvios. Por isso, é comum que a suplementação de magnésio traga melhora significativa em quadros de fadiga inexplicada, dores musculares crônicas, palpitações ou dificuldades de concentração.
A escolha da forma certa de magnésio (como quelados, citrato ou treonato) deve considerar os objetivos individuais e a tolerância intestinal, sendo idealmente orientada por um médico especialista.
Cuidar dos níveis de magnésio é resgatar o equilíbrio do corpo como um todo.
É investir em vitalidade, clareza mental, força muscular, saúde cardíaca e qualidade de vida.
Por isso, é fundamental passar por uma avaliação médica para investigar seus níveis de magnésio e, se necessário, receber a prescrição adequada para a sua individualidade. Um ajuste simples, mas que pode transformar profundamente sua saúde.
O magnésio é um mineral essencial para o funcionamento do nosso organismo e participa de mais de 300 reações bioquímicas vitais.
Na saúde cardiovascular, o magnésio tem ação vasodilatadora, ajuda a controlar a pressão arterial e contribui para a regularidade dos batimentos cardíacos
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