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Fratura no pescoço pode ter causado a morte do influenciador Robin da Carne

O veículo UTV capotou em uma área montanhosa próxima a uma das propriedades da vítima.

Fonte: Com informações do Meio News

Robinho da Carne fraturou o pescoço ao sofrer acidente (Foto: Reprodução)

O influenciador digital e empresário piauiense Antônio Robson da Silva Pontes, conhecido como Robin da Carne, morreu na madrugada desta quinta-feira (19) após sofrer um acidente com um veículo do tipo UTV, na zona rural do município de Dom Pedro, no Maranhão.

Segundo informações preliminares, o veículo capotou em uma área montanhosa próxima a uma das propriedades do empresário. Robin estava sozinho, perdeu o controle durante a descida de uma ladeira e morreu ainda no local, após sofrer uma fratura no pescoço. O acidente aconteceu a cerca de 226 km de Teresina, capital do Piauí.

A família, abalada, informou que os trâmites de liberação e traslado do corpo estão sendo providenciados. O velório e o sepultamento devem ocorrer em Teresina. Robinho deixa três filhos e a esposa.

Figura conhecida nas redes e no meio das vaquejadas

Robin da Carne se tornou conhecido nas redes sociais pela atuação como influenciador no meio das vaquejadas e como empresário do ramo de frigoríficos. Seus vídeos somavam milhares de visualizações, e ele possuía grande alcance entre o público do interior do Maranhão e do Piauí.

Apesar da popularidade, o nome de Robin também esteve associado a investigações policiais.

Relação com a Operação Jogo Sujo II

O empresário era um dos alvos da Operação Jogo Sujo II, deflagrada em 2023 pela Polícia Civil, que apurava crimes ligados à promoção de jogos de azar ilegais nas cidades de Teresina (PI), Caxias (MA) e Timon (MA).

As investigações apontavam a atuação de uma rede que utilizava influenciadores digitais para divulgar plataformas fraudulentas de apostas online. Robinho era investigado por estelionato, indução ao erro do consumidor, associação criminosa, lavagem de dinheiro e participação em jogos ilegais.

Segundo o delegado Alison Landim, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), os responsáveis pelas plataformas recrutavam influenciadores como se fossem marcas patrocinadoras, para atrair apostadores. Parte dos conteúdos envolvia vídeos com supostos ganhadores, prática também sob investigação.

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