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Justiça decreta prisão do prefeito de Igarapé Grande por morte de policial em vaquejada

Em paralelo ao processo judicial, o prefeito protocolou na Câmara Municipal um pedido de licença de 125 dias.

Fonte: Redação

João Vitor Xavier é acusado de matar PM a tiros (Foto: Reprodução)

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), teve sua prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (14) pelo juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara de Pedreiras. A medida judicial é resultado da investigação sobre o assassinato do soldado da Polícia Militar Geidson Thiago da Silva dos Santos, ocorrido no dia 6 de julho durante a 35ª edição da vaquejada do Parque Maratá, em Trizidela do Vale.

O pedido de prisão foi protocolado pelo delegado Márcio Coutinho, responsável pelo inquérito, e encaminhado ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) por conta do foro privilegiado do prefeito. Inicialmente analisado pelo Órgão Especial do TJMA, o caso foi redistribuído para uma das Câmaras Criminais Isoladas, conforme determinação do desembargador Jorge Rachid, em respeito ao regimento interno do tribunal.

João Vitor se apresentou espontaneamente à Polícia Civil no dia seguinte ao crime e alegou legítima defesa, sustentando que o policial o teria ameaçado com uma arma. A versão, no entanto, é contestada por testemunhas ouvidas no local e por declarações do tenente-coronel Claudiomiro Aguiar, comandante do 19º Batalhão da Polícia Militar, que afirmou que o policial foi atingido pelas costas e não portava arma no momento dos disparos.

Prefeito João Vitor Xavier é acusado de matar PM em vaquejada (Foto: Reprodução)

Em paralelo ao processo judicial, o prefeito protocolou na Câmara Municipal um pedido de licença de 125 dias, alegando necessidade de tratamento médico por abalo psicológico. Mesmo afastado, João Vitor permanece recebendo seu salário integral como gestor municipal.

Com a prisão preventiva autorizada, a Polícia Civil já está em diligência para localizar e prender o prefeito. O mandado pode ser cumprido a qualquer momento. As investigações seguem sob responsabilidade da 14ª Delegacia Regional de Pedreiras.

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