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Familiares de jovem que morreu no Socorrinho pedem justiça e denunciam negligência médica

A manifestação cobrou uma investigação rigorosa sobre as circunstâncias do falecimento de Thayanne Mendonça.

Fonte: Redação

Familiares e amigos pediram justiça por Thayanne Mendonça (Foto: Reprodução)

A morte de Thayanne Mendonça, de 30 anos, mobilizou familiares e amigos em um protesto na tarde desta segunda-feira (21), na Avenida Ana Jansen, no bairro São Francisco, em São Luís. A manifestação cobrou justiça e uma investigação rigorosa sobre as circunstâncias do falecimento, que, segundo os parentes, pode ter sido resultado de negligência médica.

Com cartazes, faixas e fotos da jovem, os manifestantes bloquearam um dos acessos da via, causando lentidão no trânsito da região. O ato teve como principal objetivo chamar a atenção das autoridades para o que classificam como falhas graves no atendimento prestado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Socorrinho, onde Thayanne morreu no último dia 15 de julho.

De acordo com a família, Thayanne deu entrada na unidade com fortes dores na cabeça e na nuca. Apesar de medicada, teria aguardado por horas a realização de uma tomografia, exame que chegou a ser solicitado pela equipe médica, mas que nunca foi realizado. A jovem morreu ainda na UPA, sem diagnóstico conclusivo.

Léo Max, marido da vítima, relatou que a família chegou a solicitar a transferência de Thayanne para um hospital particular, arcando com os custos, mas o pedido não foi autorizado. “Eles minimizaram o estado dela. A médica que nos atendeu estava há apenas 25 dias no cargo e, segundo nos informaram, sem supervisão. Tentamos levá-la para outro hospital, mas não permitiram”, afirmou.

Além de justiça, os familiares exigiram melhorias estruturais e de gestão na UPA, incluindo a contratação de profissionais experientes, revisão nos protocolos de atendimento e maior transparência nos casos graves. “Não queremos que outras famílias passem por essa dor. O atendimento precisa ser digno e eficiente”, completou Léo Max.

Até o momento, a Prefeitura de São Luís não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

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