Publicidade
Carregando anúncio...

Garota de programa trans é assassinada por possível exposição de clientes

Suposto cliente foi preso como principal suspeito de cometer o crime.

Fonte: Com informações de Letícia Fiuza, g1 Goiás

Samylla Morais foi assassinada a tiros (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil investiga o assassinato de Samylla Alves, uma mulher trans que foi morta a tiros na noite da última sexta-feira (18), na zona rural de Anápolis, Região Metropolitana de Goiânia. O corpo foi encontrado próximo à Universidade Estadual de Goiás (UEG), e o crime apresenta características de execução, segundo apontamentos preliminares das autoridades.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Samylla entra em um carro por volta das 19h30, após sair de uma residência vestindo azul. Cerca de meia hora depois, testemunhas relataram ter ouvido disparos e visto um veículo saindo em alta velocidade da região onde o corpo foi localizado.

A Polícia Científica confirmou a morte por arma de fogo e indicou que o homicídio ocorreu por volta das 20h. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Anápolis.

Suspeito foi preso, mas optou pelo silêncio

No sábado (19), a polícia prendeu o motorista que aparece nas imagens de segurança como suspeito do crime. Segundo o delegado Cleiton Lobo, responsável pela investigação, o homem teria afirmado, de forma informal, que deixou Samylla em outro local da cidade e não teve mais contato com ela. No entanto, ao ser formalmente interrogado, optou por permanecer em silêncio. O nome dele não foi divulgado.

Possível motivação: exposição de clientes

Uma das linhas de investigação considera que o crime pode ter sido motivado por publicações feitas por Samylla nas redes sociais, em que ela denunciava clientes que se recusavam a pagar pelos programas. A polícia acredita que essa exposição pública pode ter gerado retaliações.

“O que sabemos é que ela divulgava nomes e, em alguns casos, exigia o pagamento após o serviço. Isso pode ter causado conflitos com alguns desses clientes. Estamos analisando o histórico dessas publicações e buscando identificar pessoas que possam ter se sentido atingidas”, afirmou o delegado à TV Anhanguera.

O caso segue sob apuração do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), que deve aprofundar a análise de imagens, redes sociais e ouvir novas testemunhas nos próximos dias. Até o momento, o suspeito permanece preso preventivamente por homicídio.

Publicidade
Carregando anúncio...
Fechar