São Luís: Projetos habitacionais vão beneficiar mais de mil famílias em áreas vulneráveis

Obras preveem reassentamento de moradores de áreas de risco, urbanização e construção de conjuntos habitacionais.

Fonte: Redação / Assessoria

Projetos habitacionais no Maranhão recebem R$ 289 milhões do Novo PAC (Foto: Divulgação)

Duas propostas do Maranhão foram aprovadas no edital PAC Seleções, iniciativa do Governo Federal que financia obras de infraestrutura em áreas prioritárias. Juntas, elas somam quase R$ 290 milhões em investimentos e prometem mudar a realidade de comunidades inteiras nas regiões do Itaqui-Bacanga e da periferia central de São Luís.

Na área do Itaqui-Bacanga, o projeto contempla o reassentamento de 608 famílias que vivem em áreas de risco de deslizamento. A solução será a construção de dois conjuntos habitacionais, com infraestrutura completa, sendo 368 unidades no bairro Bacanga e outras 240 na Vila Isabel. Também está prevista a regularização de 800 imóveis e a urbanização de pontos críticos como a Vila Dom Luís (Morro do Urubu) e os arredores da UPA do Bacanga.

Além das moradias, o projeto prevê obras de contenção de encostas, drenagem, saneamento, pavimentação, iluminação e a implantação de equipamentos públicos de saúde, educação, lazer, segurança e cultura. O investimento é estimado em R$ 149 milhões e a expectativa é que a obra gere cerca de 6.500 empregos diretos e indiretos.

Já o segundo projeto aprovado mira em outra realidade crítica: as palafitas sobre áreas de mangue. Ao todo, 504 novas moradias serão construídas para famílias dos bairros Alemanha, João Paulo e Fé em Deus. As unidades serão erguidas em três empreendimentos que contarão com abastecimento de água, rede de esgoto, pavimentação, energia elétrica, iluminação pública e serviços básicos.

A segunda proposta tem foco na substituição de moradias precárias sobre palafitas em áreas de mangue por conjuntos habitacionais (Foto: Divulgação)

As intervenções incluem ainda creches, escolas, postos de saúde e espaços de lazer. Com orçamento de R$ 140 milhões, o projeto foi desenvolvido em conjunto com a Superintendência do Patrimônio da União (SPU), com atenção à preservação ambiental das áreas de mangue, adotando soluções técnicas como estacas profundas e solo-cimento para garantir estabilidade e evitar impactos ao ecossistema.

As propostas foram aprovadas com base em critérios técnicos e sociais, priorizando regiões marcadas pela vulnerabilidade habitacional e pelo risco geotécnico. A execução dos projetos será dividida em etapas e está prevista para os próximos cinco anos.

Ambas as iniciativas integram o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), política nacional voltada à redução do déficit habitacional e melhoria da infraestrutura urbana.

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