Rede estadual de saúde realiza mais dois transplantes e soma sete cirurgias em menos de quatro meses

Ampliação dos transplantes representa novas possibilidades para quem depende do SUS e um passo decisivo na consolidação da alta complexidade no estado.

Fonte: Agencia de Notícias do Governo do Maranhão

O Hospital de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira (HCM) em São Luís realizou, neste domingo (27), mais dois transplantes de órgãos: Um de fígado e um de rim. Os procedimentos beneficiaram um homem de 18 anos e uma mulher de 52 anos, respectivamente. Com os novos procedimentos, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), chega a sete transplantes realizados na unidade desde abril — sendo quatro deles em menos de 24 horas.

“Chegar a esse resultado em tão pouco tempo mostra que o Maranhão vive uma virada de chave na saúde. Em 48 horas, pessoas receberam uma nova chance de viver com dignidade. Isso só é possível porque investimos na estrutura, valorizamos nossas equipes e acreditamos no poder transformador do SUS”, declarou o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes.

Os pacientes atendidos neste domingo estavam na fila própria do HCM e seguem com boa evolução na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Transplantes, a primeira especializada do estado. A estrutura da unidade, aliada à atuação coordenada das equipes médicas e da Central Estadual de Transplantes (CET-MA), tem garantido o sucesso dos procedimentos.

Esperança

Desde o credenciamento pelo Ministério da Saúde, em dezembro de 2024, o HCM já realizou sete transplantes: Quatro renais e três hepáticos. O maior volume de cirurgias aconteceu no dia 25 de julho, quando a rede estadual realizou quatro procedimentos: Dois de fígado e dois de rim. A paciente do primeiro transplante realizado no mês de abril, segue em acompanhamento na unidade.

As cirurgias hepáticas são conduzidas pelo cirurgião do aparelho digestivo José Maria Júnior, e os transplantes renais têm à frente a nefrologista Juliana Etz. A UTI especializada é coordenada pela intensivista Carolina Marques, com apoio da Organização de Procura de Órgãos (OPO), sob a responsabilidade da médica Luciana Vasconcelos.

O coordenador da Central Estadual de Transplantes (CET-MA), Hiago Bastos, destacou a importância do avanço. “Somando os dois transplantes de domingo aos quatro realizados na sexta, foram seis procedimentos em 48 horas. Todos os pacientes evoluem bem. Esse momento histórico mostra que o Maranhão está mudando a realidade de quem espera por um órgão”, falou.

Espera

Atualmente, 494 pessoas aguardam por um transplante no Maranhão: São 13 pessoas à espera de fígado, 118 por rim e 363 por córneas. A ampliação dos transplantes pela rede estadual representa novas possibilidades para quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) e um passo decisivo na consolidação da alta complexidade no estado.

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