Apenas 39% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres

Estudos indicam que empresas diversas tendem a ser mais inovadoras e financeiramente eficientes

Fonte: Da redação

Apesar de avanços graduais, a presença feminina em cargos de liderança no Brasil segue restrita. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que apenas 39,2% das funções gerenciais são ocupadas por mulheres, revelando um cenário em que barreiras estruturais ainda limitam o crescimento profissional delas.

Essa desigualdade é ainda mais visível entre empresas listadas na B3, a bolsa de valores brasileira. O estudo “Mulheres em Ações”, conduzido pela própria B3, aponta que 55% das companhias não contam com mulheres na diretoria estatutária e 36% não possuem representantes femininas no conselho de administração. Em setores estratégicos, apenas 6% das companhias abertas têm três ou mais mulheres em cargos de direção.

Para especialistas, esses números evidenciam que, embora a pauta da diversidade tenha ganhado espaço, ela ainda não se traduz em práticas amplas de inclusão nas estruturas corporativas. Ampliar a representatividade feminina não é apenas um imperativo social, mas também um fator de transformação organizacional.

Estudos indicam que empresas diversas tendem a ser mais inovadoras e financeiramente eficientes. Lideranças femininas contribuem para decisões equilibradas, equipes engajadas e culturas corporativas mais inclusivas e resilientes.

Diante desse cenário, investir em capacitação e criar caminhos acessíveis para que mais mulheres cheguem a posições estratégicas são passos essenciais para que a diversidade deixe de ser exceção e se torne um padrão consolidado no mercado brasileiro.

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