Tarifaço americano prejudica pequenas indústrias maranhenses

Setores como o do couro enfrentam desafios, enquanto celulose e alumínio se salvam da alta de impostos

Fonte: Com informações da assessoria
Tarifaço americano prejudica pequenas indústrias maranhenses. (Foto: Divulgação)

O tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos preocupa o setor industrial maranhense. Embora produtos como celulose, alumina e ferro-gusa — principais itens exportados pelo estado — tenham ficado fora da taxação, pequenas indústrias que dependem de produtos de origem animal (mel, pescado, couro bovino, algas e carnes desossadas) enfrentam risco de perdas e queda no nível de empregos.

Segundo Cláudio Azevedo, vice-presidente da FIEMA e presidente do CIEMA, municípios como Governador Edison Lobão, Tutóia, Imperatriz e Santo Antônio dos Lopes podem ser os mais afetados. Ele defende a liberação de créditos de ICMS pela Secretaria da Fazenda e linhas de crédito federais para buscar novos mercados.

Azevedo ressalta que, no curto prazo, a população não deve sentir impacto direto, mas alerta para possíveis efeitos a médio prazo, como encarecimento de produtos e menor dinamismo econômico.

FIEMA e CIEMA defendem diálogo constante com os EUA e políticas de diversificação de mercados, inovação e competitividade para garantir a manutenção de empregos e a sustentabilidade da indústria maranhense.

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