A Cosan tem avançado nas negociações para a venda do projeto do Porto São Luís, que ainda não saiu do papel, mas já desperta interesse de grandes tradings e mineradoras. O ativo inclui terreno e investimentos iniciais na área licenciada da capital maranhense e vem sendo tratado como uma das joias logísticas da companhia, que busca racionalizar seu portfólio em meio a potenciais desinvestimentos.
No entanto, a grande movimentação do setor deve vir do Porto Sudeste, localizado no Rio de Janeiro. Mubadala e Trafigura, sócios no empreendimento, já contrataram UBS BB, Goldman Sachs e Bradesco BBI para assessorar a transação, que vinha sendo estruturada desde o ano passado. Nos últimos dias, segundo apuração do Pipeline, o processo ganhou tração com o início do “pré-marketing” junto a investidores e tradings asiáticas, reforçando o apetite internacional por ativos de infraestrutura no Brasil.
As duas operações indicam um novo ciclo de movimentação nos portos privados brasileiros, em um cenário de aumento da demanda logística e busca por alternativas que deem maior eficiência ao escoamento de commodities, especialmente minério e grãos.