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Valdemar Costa Neto pressiona por anistia e ameaça travar o Congresso

Valdemar Costa Neto ameaça paralisar o Congresso se anistia ampla não avançar

Fonte: Da redação

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou que a sigla está disposta a travar os trabalhos do Congresso Nacional caso a proposta de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro não seja votada. Em entrevista concedida nesta terça-feira (9) à Rádio Eldorado, o dirigente disse acreditar ter maioria para aprovar a medida e reforçou que a proposta deve ser “ampla, geral e irrestrita”, sem alterações.

Segundo Valdemar, a anistia é prioridade absoluta para o PL, mesmo diante da resistência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que rejeita o texto em sua versão integral. O dirigente afirmou que o partido não deseja prejudicar o País, mas que a paralisação seria a única forma de pressionar pelo avanço da matéria.

Ao comentar a manifestação do 7 de Setembro na Avenida Paulista, Valdemar elogiou a presença da bandeira dos Estados Unidos, criticada por aliados como o pastor Silas Malafaia. Para ele, o ato teria efeito simbólico importante ao aproximar Jair Bolsonaro da imagem do ex-presidente Donald Trump. “Adorei quando vi a bandeira americana na rua. Isso vai chegar para o Trump, para ele ver que o povo brasileiro quer os americanos do nosso lado”, disse.

O dirigente também falou sobre as críticas feitas pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Embora tenha considerado “natural” a reação do governador, Valdemar declarou que evita atacar ministros da Corte por orientação jurídica, defendendo que o respeito institucional deve ser mantido.

No campo eleitoral, o presidente do PL afirmou que a principal estratégia é garantir a anistia e, assim, reabilitar Jair Bolsonaro. Caso o ex-presidente permaneça inelegível, a escolha de um substituto e de um vice ficará sob sua responsabilidade. Para o Senado em São Paulo, Valdemar citou nomes como o vice-prefeito Ricardo Mello Araújo, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) e Cezinha de Madureira (PSD-SP).

Sobre a crise interna com o senador Romário (PL-RJ), que foi hostilizado em ato bolsonarista por não apoiar o impeachment de Moraes, Valdemar descartou sua expulsão. Ele destacou que, com 15 parlamentares, a bancada precisa de todos os votos possíveis. “Já falei com o Romário. Ele disse que sempre foi bem tratado pelo Alexandre de Moraes e que não poderia assinar o pedido. Precisamos dele no partido”, explicou.

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