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Filha de diretora aposentada é investigada pela morte da mãe

O caso, inicialmente registrado como morte a esclarecer, passou a ser tratado como homicídio.

Fonte: Com informações do g1 Ribeirão Preto e Franca

Michele Cristina Feliciano deixando a delegacia com o advogado após prestar depoimento (Foto: Samuel Santos/CBN Ribeirão)

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) investiga Michele Cristina Feliciano pelo suposto envolvimento na morte de sua mãe, a diretora aposentada Márcia Cristina Feliciano Costa, de 59 anos. O caso, inicialmente registrado como morte a esclarecer, passou a ser tratado como suspeita de homicídio após laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Michele prestou depoimento nesta quinta-feira (18) e confirmou ao delegado José Carvalho de Araújo Júnior que estava sozinha com a mãe na área de lazer de uma casa no bairro Planalto Verde, no dia 11 de setembro, quando o crime aconteceu. Imagens de câmeras de segurança próximas ao local reforçam essa versão, indicando que nenhuma outra pessoa entrou no imóvel durante o período analisado.

Indícios de violência

O corpo de Márcia foi encontrado no banheiro, ao lado de um box de vidro quebrado, com estilhaços espalhados e sangue no chão. Sobre ela havia uma barra metálica, possivelmente parte da estrutura do box.

Márcia Cristina foi encontrada morta em área de lazer (Foto: Divulgação)

Um corte no pescoço da vítima chamou a atenção da perícia. Segundo o delegado, embora inicialmente se cogitasse que pudesse ter sido provocado por vidro, o exame médico aponta maior compatibilidade com ferimento causado por faca.

Michele também apresentava ferimentos e passou por exames no IML. Ela alegou ter se machucado ao tentar levantar a mãe, mas a polícia desconfia de uma dinâmica mais violenta.

Celulares apreendidos e novas linhas de apuração

Os celulares da filha, do marido dela e da vítima foram apreendidos para análise. A polícia também colhe depoimentos da família e vizinhos.

Segundo relato do genro de Márcia, alguns moradores disseram ter ouvido gritos de uma mulher com frases como “sai, Gustavo” ou “para, Gustavo”. O nome citado, no entanto, ainda não apareceu em nenhuma outra evidência.

O delegado ressaltou que a investigação segue em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte e determinar se houve participação de terceiros.

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