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Veja quais deputados maranhenses não participaram da votação que aprovou isenção do IR

Para compensar a renúncia de receitas, a proposta prevê a tributação de 10% sobre rendimentos acima de R$ 1,2 milhão por ano

Fonte: Da redação

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, com 493 votos a favor e nenhum contrário, o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas com rendimentos de até R$ 5 mil. A votação foi marcada pela unanimidade entre os presentes, mas também pela ausência de 18 parlamentares que não registraram voto.

Pelo maranhão, não estiveram presentes na votação: Detinha (PL) e Fábio Macedo (Podemos).

Entre os ausentes, diversos casos foram justificados por situações excepcionais. A deputada Luizianne Lins (PT-CE), por exemplo, estava a bordo da flotilha interceptada por Israel enquanto tentava levar ajuda humanitária a Gaza, com alimentos e medicamentos. Já Mauro Benevides Filho (PDT-CE) encontra-se internado após sofrer um AVC, e Fausto Pinato (PP-SP) está em licença médica em decorrência de uma cirurgia recente. Nelson Barbudo (PL-MT) também apresentou atestado médico, enquanto José Medeiros (PL-MT) cumpria compromissos internacionais.

Um dos nomes que mais chamou atenção foi o de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ausente da Câmara desde o início do ano. O deputado está nos Estados Unidos, onde realiza articulações políticas internacionais, incluindo pedidos de sanções contra autoridades brasileiras e participação em debates sobre restrições comerciais ao país. Sua atuação no exterior chegou a motivar denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), por coação em processo judicial.

Além desses casos, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não registra voto por ocupar a presidência da Casa, e o deputado André Janones (Avante-MG) segue suspenso de suas funções parlamentares, o que o impediu de participar da votação.

O projeto aprovado representa uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e amplia significativamente o alcance da isenção do IR. A medida agora segue para análise no Senado Federal, onde poderá sofrer novos ajustes antes de ser sancionada.

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