O presidente do Progressistas, Ciro Nogueira (PI), afirmou nesta quinta (2) que deu até terça (7) para o ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), pedir demissão do cargo. Questionado sobre punições caso a orientação não seja seguida, Ciro respondeu: “Vai sair, vai sair”. A equipe do ministro não respondeu até o fechamento deste texto.
O que está em jogo
Diretriz partidária: em setembro, a federação PP–União Brasil determinou que filiados deixem cargos no governo federal; o comunicado prevê afastamento imediato de dirigentes que descumprirem e eventuais sanções disciplinares.
Movimentos internos: apesar da pressão pública, aliados relatam que Fufuca gostaria de permanecer no governo. Uma solução discutida seria tirar dele o comando da federação PP–União no Maranhão, transferindo-o ao deputado Pedro Lucas (União).
Repercussão e efeitos políticos
Capilaridade no estado: perder o comando da legenda no Maranhão reduziria a influência de Fufuca em alianças locais e poderia fragilizar uma eventual candidatura ao Senado em 2026.
Relação com o Planalto: sem apoio do governo Lula, a perda de musculatura partidária tende a ter impacto ainda maior.
Próximos passos
Data-limite: terça (7), prazo fixado por Ciro Nogueira.
Cenários: pedido de exoneração; permanência com sanção interna; ou acordo entre PP, União Brasil e governo para encerrar o impasse.