Por Patrícia Bogéa de Matos, fisioterapeuta, Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Cranio Sacral e Psych-k
Diferente do ambiente científico, em que fenômenos são analisados de forma isolada em laboratório, no convívio humano as interações ganham potência justamente pela presença de emoções e conexões interpessoais.
No dia a dia, pequenos gestos – como um olhar, um toque ou uma palavra – ativam o sistema nervoso e desencadeiam respostas emocionais. Esses estímulos são processados pelo cérebro e transformados em experiências que marcam a memória e moldam a forma como cada pessoa enxerga a vida.
Essa dinâmica demonstra que as relações afetivas não podem ser reduzidas a explicações rígidas ou simplistas. A interpretação individual de cada fenômeno social gera modelos de pensamento, mas eles não são capazes de traduzir, sozinhos, a complexidade das experiências humanas.
Manter-se aberto a novas perspectivas e valorizar o diálogo são atitudes fundamentais para evitar barreiras emocionais e fortalecer vínculos.
“Ouvir diferentes pontos de vista, integrar opiniões e contribuir de forma consciente ampliam a capacidade de conexão e geram relações mais saudáveis.
A ciência pode até classificar certos fenômenos como anômalos em ambientes laboratoriais, mas, na vida cotidiana, a afetividade mostra que aquilo que é raro para os instrumentos científicos é, na verdade, rotina para quem vive plenamente os laços humanos.