
extraordinário potencial de óleo e gás da região conhecida como
Margem Equatorial (Foto: Divulgação)
A autorização do Ibama para perfuração na Bacia da Foz do Amazonas e o avanço do novo marco de licenciamento ambiental criam um “ambiente favorável” à exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial. A avaliação é de Allan Kardec Duailibe, presidente da Gasmar, em entrevista durante a OTC Brasil 2025, no Rio de Janeiro.
Cenário “promissor” para o Maranhão
Segundo Duailibe, o novo modelo de licenciamento tende a acelerar projetos prioritários — entre eles os das bacias de Barreirinhas e Pará-Maranhão, apontadas pelo setor como áreas de alto potencial exploratório.
“O contexto é positivo. Estamos otimistas de que o Maranhão será beneficiado com esse avanço”, disse.
Nova fronteira energética e rigor ambiental
Para o executivo, a Margem Equatorial deve se consolidar como nova fronteira energética nacional, com apoio do Consórcio da Amazônia e de governadores da região. Ele defende que a expansão ocorra com critérios ambientais rigorosos, combinando geração de empregos e desenvolvimento econômico com salvaguardas socioambientais.
Gás natural no centro da estratégia
Duailibe enfatizou a necessidade de integrar a política de óleo e gás ao fortalecimento do mercado de gás natural, enfrentando gargalos logísticos e estimulando convergência entre distribuidoras e produtoras para ampliar oferta, competitividade industrial e segurança energética.
Nordeste e Arco Norte em evidência
Na visão do presidente da Gasmar, o momento representa uma “redescoberta do Brasil”, com Nordeste e Arco Norte ganhando protagonismo no mapa energético após histórico de subaproveitamento do potencial regional.