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Uniões consensuais são maioria no Maranhão, aponta IBGE

Casamentos civis e religiosos caem para o menor nível histórico, enquanto uniões consensuais avançam no Norte e Nordeste

Fonte: Da redação

Os estados do Norte e do Nordeste concentram os maiores índices de uniões consensuais no país, segundo dados do Censo 2022 divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em sete estados — Amapá, Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Sergipe e Acre —, esse tipo de união já representa a maioria das relações conjugais.

De acordo com o levantamento, 51,3% da população brasileira vivia em união conjugal em 2022, ligeiramente acima dos 50,1% registrados em 2010. O percentual de pessoas que não estão em união, mas já viveram uma (por separação, divórcio ou viuvez), subiu de 14,6% para 18,6%. Já o grupo que nunca teve um relacionamento conjugal formal ou informal caiu para 30,1%, o menor nível desde o início da série histórica.

Entre as pessoas que vivem algum tipo de matrimônio, as uniões consensuais — em que o casal vive junto sem casamento civil ou religioso — aumentaram de 28,6% em 2000 para 38,9% em 2022. O IBGE inclui nessa categoria os casais que registraram união estável.

Por outro lado, a proporção de casamentos realizados tanto no civil quanto no religioso atingiu o menor patamar histórico: 37,9%, ante 49,4% em 2000. Já os casamentos apenas no cartório somam 20,5%. Com isso, o casamento civil, com ou sem cerimônia religiosa, continua sendo o formato mais comum de união, representando 58,4% do total.

As celebrações exclusivamente religiosas correspondem a apenas 2,6% das uniões, uma queda expressiva em relação à década de 1960, quando representavam 20% da população.

O levantamento também mostra uma relação entre nível de renda e tipo de união. Entre as pessoas com renda de até meio salário mínimo, a maioria das uniões é apenas consensual. Já entre aqueles com renda superior a cinco salários mínimos, 75,1% formalizaram o relacionamento no civil — sendo 54,3% com cerimônia religiosa e 20,8% apenas no cartório.

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