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Maranhão apresenta Floresta Viva na Blue Zone da COP30 e anuncia novos parques

Programa de viveiros públicos mira recuperação de áreas degradadas e geração de renda.

Fonte: Redação / Assessoria
Floresta Viva foi apresentado como iniciativa de geração de renda e cuidado com meio ambiente na Cop30 (Foto: Divulgação)

No segundo dia da COP30, nesta terça (11), o Maranhão ocupou a Blue Zone — área das negociações oficiais — para apresentar o Floresta Viva, política que une reflorestamento, inclusão produtiva e combate ao desmatamento. Lançado em São Bento no ano passado, o programa opera o que o governo estadual classifica como maior viveiro público do país, com capacidade para 1 milhão de mudas e impacto direto sobre 100 famílias por meio de trabalho e renda.

O governador Carlos Brandão destacou o caráter estruturante da iniciativa. “Estamos apresentando projetos reconhecidos em nível nacional e internacional, como a regularização fundiária e o combate às queimadas. O Floresta Viva recupera áreas degradadas e mantém desenvolvimento com sustentabilidade”, afirmou. Ele citou ainda a assinatura de um acordo de US$ 100 milhões com a Mercuria para ações de restauração e regularização.

Números e expansão

  • 1º lote vendido: 48 mil mudas (receita de R$ 200 mil).

  • Anajatuba: novo viveiro em construção, com previsão de 130 mil mudas por ciclo (espécies nativas da Amazônia).

  • Doações já realizadas: mais de 2 toneladas de sementes e mudas a Anapurus, Paço do Lumiar, Pastos Bons, Gonçalves Dias, Arari, Barra do Corda e Santa Luzia.

  • Próxima unidade: viveiro público em Rosário, na comunidade quilombola Boa Vista.

Novas áreas protegidas

O secretário de Meio Ambiente, Pedro Chagas, informou o lançamento de três parques estaduaisSão Mateus, Pastos Bons e Colinas — e do Complexo de Atins. “Apresentamos programas práticos e efetivos. O Floresta Viva recupera áreas degradadas gerando emprego e renda, enquanto avançamos na maior regularização fundiária da história do estado”, disse.

Financiamento verde e mobilidade limpa

À margem das plenárias, o governo se reuniu com o Banco do Brasil e a Mercuria Energy Group para novas linhas de crédito a produtores rurais e soluções climáticas (créditos de carbono e restauração florestal). A pauta incluiu financiamento para ônibus elétricos em áreas urbanas.

Segundo José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade do BB, o diálogo amplia parcerias em carbono, regularização fundiária, mobilidade e crédito agrícola. Para Celso Fiori (Mercuria), os próximos passos detalham a implantação do pacote focado em produtividade, regularização ambiental e valorização do produtor, “do pequeno ao grande”.

Como funciona o Floresta Viva

O programa está organizado em seis frentes:

  1. Desenvolvimento sustentável e inclusivo;

  2. Captação de instrumentos financeiros;

  3. Incentivo ao crédito rural por preservação;

  4. Prevenção e combate ao desmatamento, queimadas e incêndios;

  5. Reflorestamento de áreas degradadas;

  6. Fortalecimento da bioeconomia no Maranhão.

Visita técnica

A comitiva maranhense também visitou a AgriZone — Casa da Agricultura Sustentável, na Embrapa Pará, acompanhada por Senar e Sebrae, para conhecer vitrines tecnológicas aplicadas in loco à produção sustentável.

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