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Pagamento do 13º deve movimentar R$ 4,7 bilhões e impulsionar economia maranhense

O montante equivale a aproximadamente 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, segundo o Imesc.

Fonte: Redação / Assessoria
Imesc estima injeção de R$ 4,7 bilhões na economia maranhense com pagamento do 13º salário (Foto: Divulgação)

O fim de ano deve ser de reforço no caixa das famílias e de maior movimentação no comércio maranhense. Estimativa do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), divulgada nesta sexta-feira (14), aponta que o pagamento do 13º salário deve injetar cerca de R$ 4,7 bilhões na economia do estado. O montante equivale a aproximadamente 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão.

O estudo, reunido na Nota Técnica Incremento do 13º na economia maranhense, mostra que o recurso extra tem potencial para aquecer o consumo em um período estratégico para o varejo, marcado por promoções, festas de fim de ano e aumento na demanda por serviços.

Trabalhadores, aposentados e pensionistas

A estimativa do Imesc detalha como esse volume de recursos deve ser distribuído entre os beneficiários. Do total projetado:

  • R$ 3,0 bilhões (63,2%) serão pagos a trabalhadores formais, tanto do setor privado quanto do serviço público;

  • R$ 1,7 bilhão (36,8%) será destinado a aposentados e pensionistas, contemplando beneficiários do INSS e de regimes próprios de previdência da União, estados e municípios.

Na prática, o 13º salário reforça a renda de diferentes grupos e amplia a capacidade de consumo, com reflexos em setores como comércio, serviços, transporte e alimentação.

“Benefício essencial” para famílias e para o mercado

Para o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho, o 13º salário é um instrumento central na organização do orçamento das famílias e na dinâmica da economia estadual.

“O décimo terceiro salário é um benefício essencial, principalmente para os trabalhadores, que muitas vezes utilizam o valor para colocar as contas em dia e reduzir dívidas. Além de aliviar o orçamento das famílias, o recurso também movimenta a economia no fim do ano”, destacou.

O estudo aponta que, além das compras típicas do período, parte significativa do valor tende a ser direcionada para pagamento de dívidas, renegociações e recomposição do orçamento doméstico, o que também contribui para reduzir a inadimplência e estabilizar o consumo.

Metodologia e bases de dados

A nota técnica é produzida anualmente pelo Imesc e utiliza apenas bases de dados oficiais. Entre as fontes que embasam o cálculo estão:

  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE;

  • Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS);

  • Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI);

  • Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO).

O levantamento leva em conta assalariados do setor público (estatutários e celetistas) e do setor privado, além de aposentados e pensionistas da previdência geral e de regimes próprios.

Direito previsto em lei e impacto permanente

Instituído pela Lei nº 4.090/1962 e incorporado à Constituição Federal, o 13º salário é um direito assegurado a empregados com carteira assinada, aposentados e pensionistas. No Maranhão, o benefício assume peso ainda maior por representar um reforço relevante na renda em um curto espaço de tempo.

Segundo o Imesc, esse incremento financeiro não só melhora as condições de consumo das famílias como funciona como um importante estímulo à atividade econômica, especialmente em um período em que o comércio concentra grande parte de seu faturamento anual.

A Nota Técnica Incremento do 13º na economia maranhense está disponível para consulta e download no site do Imesc.

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