O histórico criminal de Hayldon Maia de Brito inclui uma condenação por homicídio ocorrido em 2012, quando foi sentenciado pela morte de Lúcio Silva de Carvalho para cumprimento de pena em regime semiaberto. Agora, mais de uma década depois, o nome do agressor voltou a aparecer em registros policiais após o episódio de violência doméstica que ocorreu no fim de semana em Imperatriz, no Maranhão.
O caso chegou ao Judiciário no domingo, 23, quando Hayldon passou por audiência de custódia. O juiz plantonista da Comarca de Imperatriz, Frederico Feitosa de Oliveira, avaliou os autos e autorizou a liberdade provisória do acusado, acolhendo um pedido do Ministério Público. Na decisão, o magistrado afirmou que não estavam presentes os requisitos para decretação da prisão preventiva, destacando que medidas cautelares seriam suficientes para garantir o andamento do processo.
A análise judicial ocorreu poucas horas depois de a Polícia Civil autuar Hayldon por lesão corporal no contexto de violência doméstica. A vítima havia sido encaminhada ao hospital para atendimento médico, após apresentar ferimentos decorrentes das agressões. A Polícia Militar informou que a denúncia foi feita pelo filho do casal, responsável por registrar em vídeo o momento em que a mulher era agredida e imobilizada.
Os relatos colhidos apontam que o episódio ocorreu entre a noite de sábado, 22, e a madrugada de domingo, 23, quando Hayldon chegou em casa sob efeito de álcool. O agressor obrigou a esposa a ingerir bebida alcoólica e logo depois passou a agredi-la com tapas no rosto. Nas imagens gravadas pelo adolescente, ele afirma que a mulher estaria “atrapalhando sua vida” e deveria “ajudá-lo”.
A denúncia imediata levou à prisão em flagrante. O caso foi apresentado à Delegacia de Polícia Civil de Imperatriz, onde a autuação foi formalizada antes do encaminhamento ao Judiciário. Após a decisão que concedeu liberdade provisória, o processo segue sob medidas cautelares determinadas pelo juiz, enquanto as investigações prosseguem.