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Bope confirma que artefato preso ao corpo de gerente de banco em Porto Franco era simulacro

Artefato artesanal foi removido, e filhos da vítima foram resgatados ilesos pelo Centro Tático Aéreo.

Fonte: Redação
Quadrilha usou simulacro de bomba para coagir gerente bancário em tentativa frustrada de assalto (Foto: Divulgação)

Uma operação de alto risco mobilizou as forças de segurança em Porto Franco nesta segunda-feira (1º), depois que criminosos sequestraram os filhos de um gerente do Bradesco e o obrigaram a ir à agência com um suposto explosivo preso ao corpo para tentar abrir o cofre.

A ação criminosa começou ainda na madrugada e só não se concretizou porque outro gerente identificou movimentações suspeitas e acionou rapidamente a central de segurança do banco, que repassou o alerta às equipes policiais. Com o cerco, os assaltantes fugiram sem levar dinheiro.

O gerente permaneceu na agência enquanto o Esquadrão Antibomba do BOPE, vindo de São Luís, realizava a remoção do dispositivo. Segundo o comandante Ávila, o artefato aparentava ser funcional e precisou ser desmontado em etapas com ferramentas especializadas. A perícia recolheu o material para análise técnica, inicialmente classificado como de fabricação artesanal.

Horas depois, o Tenente-Coronel Emerson, comandante do CPAI-3, confirmou que o dispositivo era, na verdade, um simulacro produzido para intimidar e coagir a vítima durante o crime.

Filhos resgatados e atendimento

Os três filhos do gerente foram localizados ilesos pelo Centro Tático Aéreo (CTA), durante buscas aéreas. As crianças receberam atendimento da assistência social e foram entregues à família.

O gerente, após ser liberado pelo esquadrão antibomba, foi levado à delegacia para prestar depoimento. O Departamento de Combate a Instituições Financeiras da Polícia Civil do Maranhão também foi acionado para aprofundar as investigações.

Buscas seguem na região

A operação continua em andamento, envolvendo forças municipais, estaduais e federais. O prefeito Deoclides Macedo afirmou, em nota, que acompanha o caso e colocou a Guarda Municipal à disposição para apoiar as diligências.

As autoridades agora trabalham para identificar e capturar os integrantes da quadrilha, suspeita de atuar em ataques a instituições financeiras na região.

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