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Em entrevista ao JP, prefeito de São Luís afirma que 2020 será mais um ano de muito trabalho

O pedetista garante que dará um ritmo de trabalho ainda mais dinâmico em 2020.

Fonte: Redação

Ao longo de 2019, o prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) reforçou o desenvolvimento urbano de São Luís ampliando ações de infraestrutura, asfaltamento, drenagem, reestruturando as redes de saúde, educação e assistência, além de manter investimentos em ações importantes em áreas como limpeza urbana, habitação, cultura e turismo, requalificação do Centro e tantas outras. O programa São Luís em Obras, com um expressivo volume de trabalho na cidade no ano de 2019, é o responsável pela atual fase de consolidação dos investimentos da gestão Edivaldo.  São mais de R$ 250 milhões em obras por toda cidade. Para além, a gestão de Edivaldo Holanda Junior modernizou o sistema de transporte urbano da capital e, de forma pioneira, vem implantando ar-condicionado nos ônibus.

Ao fazer um balanço da sua administração, o pedetista garante que o resultado positivo com que encerrou o terceiro ano do seu segundo mandato impulsionará um ritmo de trabalho ainda mais dinâmico em 2020 na capital maranhense. Edivaldo falou ainda sobre a dificuldade que enfrenta para manter o cronograma de trabalho durante o período chuvoso, uma vez que São Luís, nos últimos anos, tem aumentado o volume de chuvas, entre outros temas.

Este é o seu último ano neste mandato. Como o senhor avalia São Luís antes e depois da sua administração?

Uma cidade melhor, com certeza. Há avanços em todas as áreas, resultado de muitas ações e obras. Melhoramos a infraestrutura da cidade, asfaltamos milhares de ruas e avenidas em centenas de bairros, recuperando ou implantando pavimentação onde não existia. Melhoramos significativamente a prestação dos serviços de saúde, educação, limpeza, trânsito e transporte, por exemplo. A iluminação da cidade hoje é moderna. Realizamos muitas intervenções no trânsito, para acabar com engarrafamentos. As obras de drenagens são também investimentos de extrema importância para minimizar os impactos dos invernos rigorosos que têm castigado nossa cidade. Já implantamos mais de 40 km de rede de drenagem e estamos trabalhando para implantar mais 30 km. E tudo isso no meio de uma grande recessão, que ainda perdura no país. Mesmo com o cenário adverso, conseguimos fazer de São Luís uma cidade, que já é bela, um lugar melhor para se viver e para atrair investimento; com mais infraestrutura, mobilidade e uma população ainda mais acolhedora por amar sua terra.

Como o senhor mencionou a crise, em geral, no país, os prefeitos alegam não dispor de recurso para trabalhar. O senhor caminhou na contramão?

A crise econômica é uma realidade no país e, entre todos os entes federados, os municípios são os que mais sentem este efeito porque são os que atendem as necessidades da população de forma direta e mais imediata: infraestrutura, saúde, educação, assistência, etc. Aqui, fizemos o enfrentamento da crise com um rigoroso planejamento. Nunca nos acuamos diante das adversidades. Com planejamento e medidas arrojadas de contenção de gastos, elencamos prioridades, ou seja, priorizamos investir naquilo que eram as necessidades e anseios da população. Priorizamos também honrar os compromissos essenciais, como o pagamento de salário do servidor, por exemplo. Em sete anos, não atrasamos um só dia a folha. Caminhamos na contramão, portanto. E vou seguir trabalhando até o último dia do governo para continuar garantindo obras e ações que assegurem o desenvolvimento da cidade e o bem-estar da população. Até dezembro, teremos ainda muitas obras de asfaltamento, drenagem, praças, entre outras.

Tem chovido muito em São Luís. Não atrapalha o cronograma de trabalho?

Por conta das chuvas, reduz o ritmo de trabalho, mas na medida em que dá uma trégua as equipes voltam para as ruas. Ano passado enfrentamos nove meses de chuva, foi um dos mais longos e rigorosos das últimas décadas. Neste ano, choveu em janeiro mais que o dobro do que era previsto para o mês todo. Mesmo assim, não tivemos cenário de caos na cidade, o que mostra a funcionalidade dos sistemas de drenagem que estamos implantando. Em 2013, quando assumi a Prefeitura, regiões como Apaco, Cohab/Cohatrac, Vila Isabel, na Rua da Mangueira e Rua Senador Pompeu; Turu, nas margens do Gangan, Coroadinho, Salinas e Sacavém, na margem do Rio das Bicas, entre tantos outros pontos, eram severamente castigados pelas chuvas, pela ausência de dispositivos para o escoamento das águas pluviais. Fizemos as redes de drenagem nessas áreas, canais e galerias, e acabamos com o sofrimento da população. Obras caras, mas necessárias para que os moradores tivessem qualidade de vida. Nossa gestão é de resultados.

Mesmo sendo obra de asfaltamento? Por falar em asfalto, o que foi feito em 2019 e qual a previsão para este ano de obras de asfaltamento e drenagem, que são os mais reclamados pela população?

Fechamos 2019 com 200 km de nova pavimentação na cidade. Foram mais de 700 ruas em regiões como Vinhais, Alemanha Angelim, Vila Bacanga, Bela Vista, Cohama, Cohaserma, Bequimão, Cohab Anil, Cohajap, Parque Universitário, Planalto Pingão, Ipase de Baixo, Rio Anil, Polo Cohatrac, Avenida Guajajaras, João Paulo, São Francisco, Filipinho, Liberdade, Camboa, entre outros.  De 2013 até aqui, minha gestão implantou cerca de 680 km de asfalto em São Luís. De forma segura, posso afirmar que já temos garantidos para este ano 300 km de asfalto, e ainda pode aumentar. Asfalto de qualidade, com brita. Em relação à drenagem, estamos implantando atualmente mais de 30 km de rede:  na Cidade Operária, impactando as unidades 101 e 203; Tibiri; Cohatrac; e os sistemas das regiões do Santa Bárbara e outra na Divinéia, que são mais complexos. No Santa Bárbara, a drenagem profunda terá 12 km de dutos, 20 km de rede de captação superficial; Divinéia, são cerca de 11,5 km de tubulação, o alargamento e urbanização do canal do Turu (no trecho que compreende São Luís) e a rede de drenagem superficial. São demandas que a população historicamente cobrava do poder público, e nossa gestão está resolvendo. Em todos esses locais, estamos transformando urbanisticamente esses bairros e entorno, proporcionando melhorias para os moradores e a cidade. Na Cidade Operária, além da drenagem, nesta etapa de serviço da Prefeitura no bairro iniciamos pela unidade 205 o asfaltamento de vias. Muito mais bairros serão contemplados. Além do asfalto, estamos recuperando canteiros em avenidas, calçadão na orla da Ponta d’Areia, calçadas, além de aplicar nova sinalização horizontal e vertical nas vias. Intensificamos também o plantio de mudas e mantemos de forma permanente a ação de manutenção da iluminação. São ações integradas, que deixam os bairros com aspecto urbano bonito, além de seguros. A urbanização é um item essencial para a qualidade de vida.

Melhorar a educação é compromisso de todos os gestores em seus planos de governo. A Prefeitura de São Luís, em sua gestão, conseguiu de fato melhorar o ensino básico?

Minha gestão vai deixar um legado importante na educação: a promoção do conhecimento. Estamos formando uma geração de crianças e jovens que vai sair do ensino básico sabendo ler, escrever, realizar operações básicas e, ainda, sabendo interpretar, ou seja, com formação crítica.  Este saber ninguém tira da pessoa, é para a vida, e com ele nossas crianças e jovens vão poder construir um futuro diferente, com mais oportunidades. Isso se deu a partir da estruturação do programa Educar Mais, por meio do qual investimos integradamente na melhoria da rede física, formação do professor, avaliação e monitoramento do aluno, gestão escolar e outros. Já reformamos mais de 80% da rede. Estamos melhorando o ambiente escolar da sala com a instalação de ar-condicionado. Mantemos o núcleo permanente de professor e coordenador. Implantamos o processo regular de avaliação, abrangendo aluno, escola e professor, o que nos permite intervir no processo durante o ano letivo e corrigir, evitando prejuízos ao aprendizado. Modernizamos a gestão escolar com a informatização dos processos, como acesso à internet banda larga, que estamos gradativamente implantando, entrega de computadores, tablets e notebooks para escolas, entre outras medidas. A matrícula na rede hoje é on-line, além do diário de classe do professor. Estamos ampliando a oferta de vagas na educação infantil, com a construção de creches em tempo integral. Ano passado, entregamos uma creche na Chácara Brasil e vamos entregar em breve a creche da Cidade Operária, que também funcionará em tempo integral. Estamos com outras unidades infantis em construção. São muitos avanços, e o que comprova que estamos no caminho certo são os indicadores educacionais, com resultados positivos.

Ainda neste tema educação, o senhor anunciou recente o pagamento de abono aos professores. Tem data prevista?

O pagamento deste tipo de gratificação requer aprovação de lei. A Câmara Municipal reabre os trabalhos legislativos nesta segunda (3). Vamos enviar o projeto para apreciação e, tão logo seja aprovado, daremos prosseguimento. O certo é que, com o recurso extra do Fundeb que recebemos, vamos poder conceder este abono aos professores.

E na saúde? O que o senhor considera como maior avanço?

Tenho dito que quem utiliza o sistema público municipal de saúde da capital sabe o quanto melhorou. A nossa rede de saúde passa por um processo integrado de reestruturação jamais visto. Não se trata de reformar unidade de saúde ou hospital tão somente, estamos promovendo uma verdadeira revolução no atendimento, investindo em capacitação dos servidores, melhorando a estrutura física, equipando hospitais e postos para que tenham condições de atender com qualidade e de forma humanizada os pacientes.  Nossos hospitais de alta e média complexidade, mesmo com a demanda crescente, estão organizados, com atendimento humanizado e sem a superlotação em corredores. Antes marcado por um cotidiano de longas filas, recusa de pacientes e dificuldade de internação, o Hospital Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), na Cidade Operária, se destaca hoje como referência entre os hospitais públicos do país. O avanço é resultado de projetos em parceria com o Ministério da Saúde e Hospital Sírio Libanês e do comprometimento de toda equipe em mudar a realidade de dificuldades. Para se ter ideia, a demanda de pacientes no Socorrão 2 aumentou de 4.200 para 5.500 pacientes mês, e mesmo assim não há caos.  No Hospital Djalma Marques (Socorrao 1), no Centro, aumentamos de 4.800 para 6 mil pacientes/mês. O serviço de marcação de consultas da Prefeitura também foi reorganizado, descentralizado e acabou com as longas filas para agendamento de procedimentos. Em 2019, em um só mês, a Cemarc realizou mais de 230 mil agendamentos. Número recorde frente às 6 mil marcações diárias antes da reestruturação. Nas próximas semanas, vamos entregar, completamente reformados, o Centro de Saúde da Vila Bacanga, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) da Alemanha, Centro de Saúde do Quebra-Pote, Centro de Saúde Vila Sarney e o Socorrinho II, no São Francisco. Dessas, os centros de saúde da Vila Sarney e Vila Bacanga foram ampliados, o que vai permitir aumentar serviços prestados à população. Em novembro passado, reinauguramos o Centro de Saúde Genésio Ramos Filho, no Cohab-Anil.

Como a sua gestão lida com o problema do descarte irregular de lixo na cidade? Quais medidas precisam ser tomadas para reduzir?

Nós já temos ação pioneira para o enfrentamento deste problema. A implantação dos Ecopontos, que é uma proposta educativa, é uma delas, e se soma às campanhas para conscientização da população em relação ao tema. A cidade já conta com 17 Ecopontos, nas mais diversas regiões, e três estão em construção nos bairros Cohaserma, Centro e Vila Isabel. Também estão em obras dois galpões de triagem de materiais recicláveis anexos aos Ecopontos Centro e Vila Isabel, que serão cedidos às cooperativas de catadores de materiais recicláveis, garantindo geração de emprego e renda. Quando a ação educativa não funciona, é preciso recorrer a medidas de punição. Este é o próximo passo. Diariamente, coletamos em São Luís cerca de 1.300 toneladas de lixo e em torno de 23% desse total (o que equivale a 300 toneladas) é descarte irregular.  Quando chove e as galerias não conseguem escoar a água a culpa ainda recai sobre o poder público. A Prefeitura de São Luís faz a sua parte, que é manter todos os dias os agentes de limpeza nas ruas, varrendo, catando lixo, fazendo remoção manual e mecanizada do descarte irregular, coleta domiciliar, capina, limpeza na faixa de praia, entre outros. A população é testemunha deste trabalho. São Luís hoje se destaca por este trabalho que alia limpeza e sustentabilidade.

Tem prazo para conclusão dos quatro mercados em obras?

Por conta das chuvas, podemos ter atraso no cronograma de algumas obras, mas nenhuma está parada. Todas as equipes trabalham para garantir a conclusão o quanto antes.   A reforma do Mercado das Tulhas, na Praia Grande, está avançando, foi um dos primeiros a iniciar. Dentre os três mercados que estão em construção, o do Coroadinho com certeza vai ser o primeiro a ser entregue. (Esse mercado) Já está com paredes levantadas e em fase de reboco. Mercados da Cohab e do São Francisco, também demolidos para reconstrução, demoraram a iniciar por conta de impasse em relação a transferência dos feirantes para a área provisória. Vamos garantir com essas obras um local de trabalho digno para os feirantes e consumidores. É uma política de fortalecimento da nossa agricultura também.

O senhor anunciou em dezembro a reforma do Largo do Carmo e Praça João Lisboa dentro de um pacote com mais obras para o Centro da capital. Quando inicia ?

O Centro de São Luís renasceu durante minha gestão. É uma área que tem recebido muitos investimentos em requalificação urbanística, dentro e fora das áreas tombadas pelos órgãos de patrimônio, a exemplo do Complexo Deodoro, Rua Grande, Praça Pedro II, praças do Pescador e da Alegria, todas resultado de parceria do Iphan com a Prefeitura de São Luís. O Iphan já nos cedeu o projeto e vamos, em breve, iniciar a reforma do Largo do Carmo e Praça João Lisboa, em mais esta parceria. Para além, a Prefeitura de São Luís faz outros investimentos na região, como a reconstrução da Praça da Bíblia, prevista para inaugurar em março; reforma completa do Parque do Bom Menino, com implantação de pista de skate; reconstrução das praças da Saudade e Misericórdia; serviços de manutenção de ruas; limpeza diária; manutenção de iluminação; além dos programas culturais e de incentivo ao empreendedorismo, como o Reviva Centro, que traz programações como Feirinha São Luís, Sarau Histórico, Passeio Serenata, Conheça São Luís (passeio gratuito com guia de turismo), jazz, blues, chorinho, MPB e outras vertentes musicais. Tudo gratuito para população e turistas. Há mais de trinta anos o Centro de São Luís não recebia um volume tão grande de obras. Em breve vamos iniciar a reforma da Fonte do Bispo, na região do Anel Viário. Todas essas ações resultaram na reocupação do Centro, que tem atraído cada vez mais empresas, movimentado o turismo e gerando emprego e renda.

Estádio Nhozinho Santos reabre este ano?

Reabre com certeza. O Nhozinho Santos passa por uma grande reforma, a primeira da sua história. Uma obra não apenas de embelezamento, mas estrutural. As estruturas do estádio, antigas, estavam corroídas, sendo um risco aos frequentadores, atletas, funcionários. Minha expectativa que seja reaberto neste primeiro semestre ainda. O estádio já está com gramado novo, refletores, drenagem concluída, alambrado de vidro, vestiários e banheiros com revestimento, sistema de incêndio, entre outras intervenções. Depois dessa reforma, o nosso Gigante da Vila Passos vai poder receber jogos de todas as divisões do futebol, de dia ou a noite.

Carnaval chegando, a Prefeitura garante o Carnaval de Passarela?

Não só o Carnaval de Passarela. Junto com o Governo do Estado estamos garantindo mais um ano de folia na cidade. As prévias já mostram que este ano São Luís mais uma vez terá um grande Carnaval, com espaço garantido para os artistas e agremiações da terra.

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