Você já se viu em dias como esses? Em dias que a ‘tempestade’ está mais forte, o que podemos fazer para não sucumbir?
Uma forma de administrar essas situações, que às vezes parecem até um ‘incêndio’, é aprender a se comportar como um bambu.
O bambu ensina que, diante das situação difíceis e maiores, a maneira inteligente de lidar é se curvando. É na humildade, nessa postura de flexibilização que conseguiremos esperar a tempestade passar. Assim restabelecemos e preservaremos nossas forças. É o que podemos chamar de energia vital.
A árvore rígida, quando entra em contato com vento muito forte, tudo lhe é arrancado, causando-lhe a morte. Já o bambu se curva diante do desconhecido ou da força maior e volta.
A hérnia de disco, lesão que gera pressão dos nervos da coluna e provoca muita dor, reflete as dificuldades em curvar-se, deixar ser ajudado e permitir que o outro siga com seus posicionamentos.
Por mais que você acredite que sabe o melhor caminho pelo qual o outro deve ou deveria seguir, acredite: é ilusão e ousadia entrar em um terreno que não cabe a você.
Paradoxalmente, como já dizia David Hawkings, “a única forma de ajudar o outro é ajudando a si mesmo”.
Quando voltar o olhar para si, seu interior, cuidar dos barulhos internos e harmonizar a guerra que mais mata e que é invisível, a do abandono de si, é nesse momento que possivelmente você organizará seu solo e entenderá que o que havia enxergado como grande ventania ou um possível desmoronamento voltará a ser apenas um vento forte que precisava passar. É assim que libertará esse papel de herói. Assim, aliviará toda essa tensão nas costas e permitirá que a natureza maior se manifeste, dando passagem a ela sem tantas reivindicações.
Quer uma dica? Deixe o simples ser complexo e o que parece ser complexo se tornar simples.
Patricia Rabelo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Cranio Sacral e Psych-k
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