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Laboratório da UEMASUL produz mapas que mostram evolução da Covid-19

Os mapas são construídos de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz

Fonte: Redação/Assessoria

O Laboratório de Cartografia e Geoprocessamento, do curso de Geografia, da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) produz, diariamente, mapas que mostram a evolução da Covid-19, com a distribuição geográfica e o raio de concentração dos casos confirmados, em Imperatriz e região, e em todo o Estado. Os mapas, que mostram os locais afetados pela doença, são construídos de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz.

Quem sugeriu a construção dos mapas foi o geógrafo, egresso da UEMASUL, e mestrando no programa de pós-graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço pela (PPGeo/UEMA), Rafael de Oliveira Araújo. “Quando surgiu o primeiro caso da Covid-19 em Imperatriz, enviei mensagens para alguns professores da universidade, informando que estava produzindo um mapa mostrando os casos dentro do município, e os professores demonstraram interesse”.

Rafael se dedica de 4 a 6 horas por dia, em sua casa,  para produzir os mapas, que são publicados, diariamente, no site da instituição. “A importância do mapa é mostrar geograficamente o raio de concentração das pessoas infectadas, apontando a realidade de cada bairro e explicando o crescimento da doença pelo estudo do território”.

A professora de Geografia, Luciléia Ferreira Lopes, é uma das apoiadoras da ideia da construção dos mapas. Ela afirmou que o georreferenciamento é uma ferramenta importante para futuras politicas de saúde e atividades de gestão. “Registrar a evolução da doença no estado e mais especificamente, na região e em Imperatriz, é importante para futuras pesquisas. Por meio dele será possível identificar onde a doença evoluiu mais, onde ela retraiu, onde teve mais pessoas curadas, onde não teve; e o mapeamento nos fornece tudo isso. São dados que futuramente serão usados em pesquisas”.

Uma equipe formada pelos professores da UEMASUL,  Luciléa Ferreira Lopes, Allison Bezerra Oliveira e Edelblan Conrado da Silva Rocha, define os mapas a serem enviados. Os dados são coletados à noite e repassados para o Rafael, que apresenta o mapa para a divulgação.

O LabcartE desenvolve pesquisas em linhas específicas como: Cartografia escolar em ensino e geografia, Planejamento ambiental e gestão de recursos hídricos, e Dinâmicas espaciais do desenvolvimento e regionalizações. São desenvolvidos ainda vários projetos nas áreas de extensão, iniciação científica, bolsa permanência, projetos para a comunidade e para formação de professores, com participação de alunos, bolsistas, professores de outros cursos, mestrandos e doutorandos.

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