Governadores sugerem prorrogação do FPE e do auxílio emergencial propostos por Eliziane Gama

Participaram da reunião os governantes do Espirito Santo, Mato Grosso e do Amapá.

Fonte: Gil Maranhão/Assessoria

A Comissão Mista do Congresso Nacional que faz o acompanhamento das ações e gastos federais do governo federal no combate à Covid-19 ouviu, nessa quinta-feira, governadores de regiões diferentes do País. Da reunião participaram os governadores do Espirito Santo, Renato Casagrande; do Mato Grosso, Mauro Mendes; e do Amapá, Waldez Góes.

Durante o debate virtual, eles acataram questionamentos e sugestões feitos pela vice-presidente da Comissão, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), da necessidade da prorrogação do recurso de reposição do FPE (Fundo de Participação dos Estados) e do auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores desempregados, sem renda e vulneráveis. E, também, a instalação de um Comitê Gestor para coordenar crise sanitária provocada pela pandemia do novo cororavirus.

O governador do Espirito Santo, Renato Casagrande, acha que apesar de o País estar no quarto mês da pandemia, o Comitê Gestor ainda pode ser instalado. “Ainda há tempo de o governo brasileiro montar uma coordenação nacional, com estados e municípios para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus”, disse Casagrande ao responder à senadora Eliziane sobre a necessidade da existência de um comitê gestor para planejar ações de forma cooperativa entre os entes federativos no combate à Covid19.

“Ainda estamos em uma curva infelizmente ascendente de contaminação da Covid-19 no País. Essa ação agora, de forma imediata, traria ainda bons resultados para os estados brasileiros?”, questionou a senadora.

“Eu propus ao presidente da República essa coordenação nacional, esse comitê nacional; ainda há tempo de fazermos isso”, respondeu Casagrande.

PRORROGAÇÃO/ AUXÍLIO EMERGENCIAL

Eliziane Gama também questionou se há a necessidade da prorrogação do recurso de reposição do FPE (Fundo de Participação dos Estados) e do auxílio emergencial de R$ 600 aos trabalhadores desempregados, sem renda e vulneráveis.

“Ampliação dos recursos emergenciais: certamente precisaremos. A primeira parcela foi repassada em junho, há mais três parcelas, mas certamente precisaremos, assim como está sendo discutida também uma prorrogação da ajuda emergencial às pessoas físicas”, disse Casagrande.

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