O Porto do Itaqui avança para um novo estágio de crescimento com a expansão do Terminal de Grãos do Maranhão e fortalece a sua importância como líder no escoamento da produção de grãos do Arco Norte do país. Com os investimentos do Consórcio Tegram no porto público maranhense, agora é possível realizar embarques simultâneos de grãos pelos berços 100 e 103, elevando a capacidade do Itaqui para movimentar 20 milhões de toneladas de grãos por ano, considerando também as operações da VLI no Berço 105.
O início das operações dentro desse novo momento foi anunciado pelo Governo do Maranhão e o Consórcio Tegram em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (2), com a presença do governador Flávio Dino, do diretor do Consórcio Tegram, Marcos Pepe Bertoni, e do presidente do Itaqui, Ted Lago.
As operações da segunda fase do Tegram começaram oficialmente também nesta quarta-feira, com a atracação do navio Grace One, no Berço 100, para carregamento de 63 mil toneladas de soja, carga que seguirá para a China. O Consórcio investiu R$ 260 milhões nesta segunda fase do empreendimento. Somados ao aporte de recursos da primeira fase (R$ 600 milhões), o total investido é de R$ 860 milhões. A obra gerou cerca de 500 empregos e no pós-obra o terminal deve absorver mais de 100 novos trabalhadores.
O empreendimento
Marco logístico para o agronegócio brasileiro, o Tegram é uma das maiores obras de infraestrutura para a exportação da safra brasileira de grãos e tem beneficiado diretamente os produtores da região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) e do Nordeste de Mato Grosso. A proximidade do Itaqui com a nova fronteira agrícola do Brasil gera maior agilidade no escoamento da safra para mercados estratégicos, como o europeu e o asiático.
O consórcio que administra o Tegram é formado pelas empresas Terminal Corredor Norte (ligada à trading NovaAgri, do grupo japonês Toyota Tsusho), Glencore Serviços (da trading Glencore), Corredor Logística e Infraestrutura (braço de logística do Grupo CGG, que tem ainda uma trading e produção de grãos) e ALZ Terminais Portuários (das tradings Amaggi, Louis Dreyfus e Zen-Noh Grain).