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Adolescente de 16 anos é suspeita de participação na morte da mãe e irmã em São Paulo

Mulher de 34 anos e menina de 9 estavam desaparecidas desde novembro do ano passado.

Fonte: Com informações do G1 Bauru e Marília

A adolescente de 16 anos apreendida na terça-feira (2) como suspeita de participação no duplo homicídio de sua mãe e da irmã mais nova, cujos corpos foram achados enterrados na casa da família em Pompeia (SP), indicou à polícia o local exato onde estava a criança.

Os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, foram achados no quintal da casa, sob um contrapiso de concreto. As duas estavam desaparecidas desde o fim de novembro do ano passado.

Segundo o delegado Cláudio Anunciato Filho, que comanda as investigações, essa revelação feita pela adolescente reforça a tese da sua participação no crime ao lado do principal suspeito, o ex-companheiro da vítima e padrasto da criança.

“Ela [adolescente] não admite a participação, mas teve um momento logo após ser apreendida que revelou aos policiais, que estavam com dificuldade de encontrar o corpo da criança, que ele estaria perto de uma árvore e de uma piscina de plástico, onde realmente estava”, disse o delegado.

O delegado Cláudio Anunciato Filho informou ter provas de que o homem tinha um relacionamento com a filha adolescente da vítima que foi apreendida na terça-feira. A polícia, no entanto, não informou que elementos comprovam a existência desse relacionamento.

Denúncia de cárcere privado

Ainda de acordo com o delegado, a Polícia Civil chegou à casa onde os corpos estavam enterrados após receber denúncia de cárcere privado. A informação era de que a adolescente teria sofrido abuso por parte do padrasto. Policiais encontraram apenas o homem e a adolescente em casa, e os levaram para prestar esclarecimentos.

“A garota disse que a mãe foi embora com a filha menor após conhecer um novo namorado, mas os depoimentos eram contraditórios e fomos investigar”, explicou o delegado, que não detalhou o que a garota informou sobre a denúncia de cárcere privado.

Ao investigar o desaparecimento, a polícia também descobriu que o suspeito estava movimentando a conta da mulher, que havia sido demitida recentemente e recebido um valor de rescisão.

Segundo a Polícia Civil, a adolescente seria levada à Fundação Casa de Araçatuba e o suspeito não foi mais localizado depois que os corpos foram encontrados.

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