No Tocantins, o sistema de saúde entrou em colapso – 95% dos leitos de UTI da rede pública estão ocupados. Quem procura na rede particular também tem dificuldade.
“Não tem como socorrer os doentes. Não se tem como tirar um doente de um leito para colocar outro. Então é triste a situação”, conta a presidente do Sindicato dos Hospitais Particulares de Palmas, Maria Lúcia Machado.
Mesmo com plano de saúde, a família da dona Terezinha, de 78 anos, teve que esperar sete dias por uma vaga. “É um direito dela. Ela paga com sacrifício a vida toda um plano de saúde para chegar nesse momento, que mais precisa, não ter esse direito”, diz Maria Luzia Porto, filha da dona Terezinha.
Em meio à crise, o governo do Tocantins anunciou a criação de mais 36 leitos de UTI, mas não deu prazo para isso acontecer. A prefeitura de Palmas decretou medidas restritivas que começam a vigorar a partir deste sábado (6).
Durante dez dias, somente serviços considerados essenciais poderão funcionar. A realização de qualquer evento fica proibida.