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Defensora do tratamento precoce, cantora gospel morre vítima da Covid-19

Cristiane Ferr usava as redes sociais para defender o uso de hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.

Fonte: Com informações da IstoÉ Gente

Cristiane Ferr, cantora gospel de 48 anos, morreu de complicações da Covid-19. A artista defendia o uso de medicações comprovadamente ineficazes contra a doença. De acordo com a Folha de São Paulo, Cristiane testou positivo e começou a se tratar em casa, mas precisou ser hospitalizada. Ela era natural do Rio de Janeiro, mas morava em Juiz de Fora-MG.

A cantora usava as redes sociais para defender o uso de hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina, remédios que já demonstraram não ter eficácia no combate à Covid-19.

“Se você tomou ivermectina, azitromicina ou hidroxicloroquina poste no Facebook, e se não precisou tomar e é a favor, poste que é a favor. Seremos a maioria. Vamos forçar as prefeituras a começarem a prevenção urgente. E fazer a distribuição gratuita”, diz a cantora em uma de suas publicações.

Os pulmões de Cristiane ficaram muito comprometidos por causa da doença e ela não resistiu.

SEM COMPROVAÇÃO CIENTÍFICA

Evidências científicas mostram que os remédios dos chamados “kit Covid” ou “tratamento precoce” não tratam nem previnem a Covid-19.

A hidroxicloroquina para tratamento de Covid-19 foi a droga mais estudada desde o início da pandemia, com 268 pesquisas científicas registradas em 55 países, mas sua eficácia não foi comprovada nem para tratamento de pacientes internados nem como medida profilática, de acordo com as pesquisas científicas que utilizam o chamado padrão-ouro do método científico.

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