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Gleisi Hoffmann aparece como ‘morta’ em cadastro do SUS e com apelido de ‘Bolsonaro’

Presidente do PT enfrenta burocracia para poder receber a segunda dose da vacina contra Covid-19.

Fonte: Rodrigo Castro

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, teve o cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) cancelado após ser dada como “morta“. No mesmo documento, foi atribuído a ela o apelido de “Bolsonaro“.

Hoffmann precisa provar que está viva para conseguir tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, prevista para setembro. Ela recebeu a primeira dose no dia 26 de junho em Brasília. A própria unidade de saúde onde a deputada foi vacinada informou que seu Cadastro Nacional do SUS havia sido cancelado por motivo de óbito.

— Levei um susto! Segundo a unidade de saúde, impede (que receba a segunda dose). Me avisaram logo para que eu pudesse regularizar logo a situação – disse a deputada.

Segundo a parlamentar, já foi feito contato com o Ministério da Saúde via serviço de atendimento, por telefone, solicitando o processo de regularização.

— Vamos aguardar alguns dias. Se não acontecer, terei de tomar medidas judiciais, uma ação de obrigação de fazer.

Em publicação nas redes sociais, Hoffmann disse que o motivo teria sido um ataque hacker ao sistema em 2019 e sugeriu que a fraude deve ter atingido muitas pessoas. A deputada ainda cobrou uma ação por parte do Ministério da Saúde.

“Meu cadastro no SUS foi cancelado por motivo de óbito e consta no documento, como apelido, o nome do Bolsonaro. Segundo informações isso foi em 19, ataque em massa ao sistema. A fraude deve ter atingido muitas pessoas. O que o MS fez para corrigir isso, 2 anos depois? O que vai fazer?”, escreveu a presidente do PT.

A parlamentar recorreu ao deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ministro da Saúde na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. O comentário foi feito ontem durante uma reunião da bancada do partido.

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