Após mais de seis horas de reunião na sede da Prefeitura de São Luís, rodoviários e empresários, mais uma vez, não chegaram a um consenso, e a greve de ônibus continuará na capital. Será o sexto dia sem a circulação do transporte coletivo na cidade devido ao movimento grevista.
Os patrões, diante da paralisação dos ônibus na Grande São Luís, que já está no quinto dia, apresentaram uma proposta de 2% de reajuste salarial, prontamente recusada pelos trabalhadores.
O prefeito Eduardo Braide se comprometeu a apresentar, até a próxima quinta-feira (28), uma medida, que serviria para solucionar o impasse.
Marcelo Brito, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, levou a proposta para a categoria, que aguardava desde a manhã, em frente à sede da Prefeitura, o resultado da reunião. No entanto, nenhum trabalhador aceitou as condições impostas pelos empresários. A categoria decidiu pela manutenção do movimento grevista.
“Desde a manhã, estamos reunidos e mais uma vez, o sentimento é de frustração. Os empresários seguem com a intransigência deles, em não oferecer uma proposta digna aos trabalhadores, que atuam na precariedade, arriscando a própria vida, que quando não são ameaçados por criminosos, se expõem a Covid-19. Realizamos atividade essencial e, sem dúvida, merecemos mais respeito por parte dos patrões. Levamos a proposta aos trabalhadores, que não aceitaram. Nestas condições, ficará difícil avançar nas negociações”, afirmou Marcelo Brito, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.
Entre outros itens, os trabalhadores reivindicam 13% de reajuste salarial; jornada de trabalho de seis horas, ticket alimentação no valor de R$ 800,00; manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio creche, para trabalhadores com filhos pequenos.