A greve dos rodoviários chega ao 12º dia em São Luís, e a cidade segue sem ônibus do transporte público circulando pela cidade para atender à população. A paralisação já é a mais longa registrada neste setor na capital.
Na última sexta-feira, 29, a Prefeitura de São Luís formalizou uma proposta de auxílio emergencial do transporte público, direcionada ao Sindicato das Empresas de Transportes (SET). A medida tem o intuito de quitar os salários e benefícios em atraso dos trabalhadores, e desta forma, permitir a concessão de um reajuste salarial aos rodoviários.
No entanto, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) não aceitou a proposta da Prefeitura, que é de R$ 8.250.000.
O sindicato afirmou em nota que a proposta apresentada é “incapaz de atender ao pedido de reajuste dos salários dos rodoviários”. Desta forma, segue o impasse e a greve continua na Grande São Luís.
Entre outros itens, os trabalhadores reivindicam 13% de reajuste salarial; jornada de trabalho de seis horas, ticket alimentação no valor de R$ 800,00; manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio creche, para trabalhadores com filhos pequenos.
Reflexos da crise no transporte público
Na tarde do último sábado (30), o prefeito Eduardo Braide anunciou mudança no comando da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT).
Em postagem nas duas redes sociais, Braide anunciou Diego Baluz, até então chefe da assessoria jurídica, no lugar de Cláudio Ribeiro.